Opinião > Sem golpe de cúpulas Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Quando é conveniente, este jornal se lembra da história. Apoiou o golpe de 64, está apoiando as arbitrariedades atuais, e vem falar sobre "convicção de que a solução da crise se resolverá dentro da lei". Hilário porque é patético.
O Editorial se posiciona antes mesmo do Supremo Tribunal Federal decidir na próxima quarta-feira se a PEC sobre sistema de governo pode tramitar no Congresso Nacional. O jornal vai ter que se retratar publicamente ou então assumir que a mais alta corte do paÃs está envolvida no “golpe de cúpulas”, se o STF autorizar que realmente possa ser discutido o semipresidencialismo com eleição direta para presidente, que nunca foi submetido a consulta popular, e não o parlamentarismo com eleição indireta.
Em 21/4/1993 e não 1/4, teve um plebiscito enganador, puseram a monarquia no contesto para confundir a população, se hoje somos 68% funcionais imaginem em 93, o tico e teco entrou em ressonância. Enquanto nossa educação ficar nesse patamar eles vão deitar e rolar, ou rou.bar. Talvez uma junta provisória e novas eleições com o fixa suja funcionando.
...os contextos são totalmente diversos. Apesar da diferença entre o primeiro ministro ser escolhido pelo congresso e, outro, subornar com cargos e salários os congressistas para obter apoio para seguir no cargo para vencer o prazo do perÃodo para o qual foi eleito, é preferÃvel trocar enquanto há tempo e não esperar piorar para tomar atitudes "salvadoras".
Se fosse um paÃs sério até que o parlamentarismo seria uma boa opção. Mas aqui, como disse alguém nestes mesmos comentários: em 6 meses quebraria o pau. E digo mais: não seria anormal pensar que um 1o ministro jogasse culpa dos desmandos no presidente e vice-versa, na primeira crise seria um lado querendo tirar da reta e jogar no colo do outro.
Tanto o referendo de 1963 como o plebiscito de 1993 opunham o presidencialismo com eleição direta ao parlamentarismo com eleição indireta. O semipresidencialismo, sem as aspas da Folha, nunca foi submetido a consulta popular. Neste sistema governo há dupla legitimidade eleitoral com o chefe de Estado eleito diretamente em dois turnos e o chefe de governo, pela maioria absoluta de deputados. Uma grave crise polÃtica deve ser resolvida com uma nova eleição ou a troca de governo.
Não consigo enxergar o que vai bem. Agora, sempre há crises, há a necessidade do gestor atuar. O problema é que não temos quem faça essa gestão, então é válido a defesa de qualquer proposta. Lógico, dentro da lei, mesmo que alterações sejam devidamente aprovadas para valida-las.
No Parlamentarismo o Legislativo possui mais poder. Com o nÃvel de polÃticos que temos, isso seria praticamente entregar a chave do galinheiro para a raposa. Não existe maturidade polÃtica para se instalar esse sistema no Brasil.
Se tivéssemos um sistema parlamentarista, duvido que alguém sobrevivesse mais do que 06 meses no cargo. Seria o caos. O problema não é o sistema de governo.
O Se44a quer uma chance, nem que seja como 1º Ministro desta Zona! Rarará!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Sem golpe de cúpulas Voltar
Comente este texto