João Pereira Coutinho > Pelos cabelos Voltar
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João, no Brasil, ha alguns anos, houve um caso parecido. Um ensaio fotográfico exibiu modelos brancas com turbantes nos cabelos. Um grupo que se diz ativista da comunidade negra acusou as modelos de apropriação e tentou criar polêmica alegando que não poderiam usar turbantes: usurparam a cultura negra. Atribuo essas maluquices à s diretrizes de esquerda que estimulam o coitadismo para poder gerar polÃticas que angariem votos no Brasil.
Mais um exemplo clássico do erro do pensamento conservador: não há mazelas sociais como desigualdade e, portanto apenas precisa efetuar ajustes menores para manter a sociedade onde está onde tudo procede no maior consenso tranqüilo. Assim quem aponta problemas sérios é tachado de subversivo da ordem ou alguém que se apresenta como ridÃculo. Com tanto sofrimento causado pelo racismo, Coutinho escolha criticar uma mulher negra e não tenta explicar porque ela demonstra a atitude que critica. Sabe?
O autor distorce os fatos, tripudiando sobre a cultura negra. Omite que o "rastafári" possui um simbolismo de luta contra o racismo, uma vez que demonstra o orgulho do negro pelo seu cabelo como ele é. Aqueles que se mostram inconformados com a reação da jovem negra mostram não só incapacidade de empatia com o sofrimento alheio, mas também contrariedade com o fato de grupos historicamente discriminados lutarem por seu direito à igualdade (o que faz, para estes, o mundo ficar menos chato).
O mundo inteiro está esquerdando. Estão coletivos demais e individualistas de menos. Se cada um olhasse pra dentro da sua casa antes de olhar para a rua inteira, e visse que seu próprio quintal virou um chiqueiro, talvez houvesse menos sandices.
É por causa da imbecilidade de certas pessoas que se julgam mais "inteligentes" e que busca/correm atrás de uma estranha forma de "justiça social", que causas importantes para a diminuição da desigualdade acabam sendo ridicularizadas ou quando não, também, odiadas pela imensa maioria - também desinformada. Primeiro essa do cabelo e logo mais deve surgir coisa ainda tão absurda quanto. Por mais aprofundamento nas causas e menos timeline de Facebook para aparecer. O conhecimento, hoje, é raso.
Pior, os ne gros não poderiam jogar futebol, o que seria uma grande perda, tanto para os ne gros como para o futebol.
Acho que o Game não sabe que foram os criadores do futebol.
O mundo está ficando ridÃculo. Muito chato. Ainda bem que a sanidade - e o humor - de pessoas com João Pereira Coutinho trazem um pouco de ar puro. E risadas.
Precisamos rir mais. Precisamos não levar tudo tão a sério. Os pais reclamam de bullying na escola. O filho é sardento, mas não pode ser chamado de ferrugem.... e vai por aÃ. Outro dia um amigo me disse que o filho não entende piada: qualquer uma não é politicamente correta....Uma geração de chatos metidos a intelectuais. O problema é que pensam que são intelectuais e não produzem nada intelectualmente. Já pensaram? VerÃssimo e o Analista de Bagé NÃO PODEM EXISTIR...... bando de chatos!!!!
Estava escrevendo um comentário praticamente idêntico. Vou então aproveitar e endossar o seu.
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