No presidencialismo não pode haver punição por incompetência, quando ela decorre de caso fortuito, da natural falha da natureza humana, praticada sem dolo. Porém, quando a falta é cometida intencionalmente pelo presidente da república é crime doloso de lesa pátria.

O articulista utiliza um belo sofisma. O impeachment simplesmente não pode ser usado como recall porque vivemos em um sistema de direito romano, e não o common law. O sistema evolui, mas não da forma que o escriba pretende. O problema lógico: o TCU nunca puniu pedaladas e não pode retroagir para punir agora. Se aceitarmos que sim, segue que Temer também tem de sair. Qquer interpretação diversa é non sequitur, teatro do absurdo, ou equivalente. E pelamor de deus, comparar com a Islândia? Não dá!

Na Islândia, a matéria prima - o povo - que faz os governantes é mais civilizada. Lá, ainda existe vergonha na cara das pessoas.

As autoridades destes países tem equipes competentes e com conhecimentos do assunto que se preocupam com o problema,empenham a sério sem picuinhas políticas retrógadas e realizam reformas onde for preciso visando o bem do seu povo, já aqui no brasil da república das bananas é o oposto.

bjork presidente!

Apeguem-se à Constituição e às Leis vigentes. Carreguem a Constituição Federal debaixo do braço, e consultem-na a todo o momento, sobretudo em caso de dúvida. É assim que vamos superar a crise e criar novos mecanismos legais de enfrentá-la. Por outro lado seria bom que os três poderes funcionassem DURANTE O MANDATO, e não depois dos erros de gestão. Por que o Congresso, os Tribunais de Contas, as entidades de classe não fiscalizam os governos durante o exercício? São correponsáveis? Ou não?

Um país de apenas 330.000 habitantes, a maioria educada e politizada, habituada com o sistema vigente, o parlamentarismo e, portanto, nada comparável ao Brasil, sua população e seus sistema político. Devemos aperfeiçoar o nosso sistema e é isso que a crise está ensejando. No nosso caso impedimentos são mais complicados e desgastantes. Melhor será que as instituições, sobretudo as reguladoras, o Congresso e órgãos de controle ATUEM DURANTE O MANDATO EM EXERCÍCIO. E não depois dos erros de gestão.

vai pra Reykjavík!

desculpa, mas não consigo conter minha sacanice. manda teu currículo prá fsp de Reykjavík, aprende a escrever usando somente consoantes (muitas consoantes), e muda prá lá. claro, tem que ver se a população de lá gosta de ler as mesmas coisas que a de cá, e se outros tantos ses também se concretizam-se por lá. boa sorte, leva agasalho.

colunista sem noção

É que lá as pessoas tem vergonha na cara !

Na Islândia o político tem vergonha e pensa no país, aqui não.

Nosso país, politicamente, é pequeno. Essas soluções maduras e coerentes é coisa de gente Grande!

Realmente é de morrer de inveja da Islândia e inclusive da Grécia, que resolveu os impasses em poucos meses. Por isso que chego a conclusão que somos subdesenvolvidos, país com dirigentes de terceira categoria. A presidente Dilma nunca vai renunciar e propor nova eleição, inclusive podendo concorrer como aconteceu na Grécia. Não vai renunciar porque sua escola é a guerrilha, o terrorismo, o presídio, etc. Além dos ensinamentos cubanos e da união soviética, Lenin e companhia.

É isso aí. Acontece que herdamos uma cultura ibérica onde por ocasião da colonização predatória vigorava ainda um absolutismo decadente e tardio. “E LA NAVE VA”, à deriva.

Para que a incompetência seja motivo para o impedimento há que haver previsão na legislação sob pena de desnaturar-se o Estado de Direito. No mínimo temerário mudar as regras do jogo durante a partida e sem previsão no ordenamento jurídico.

Poderíamos falar mais da Islândia, o país que saiu da crise de 2008 sem se render aos bancos e protegendo a população. Nao se fala disso porque é considerado mau exemplo, afinal saiu da crise fora do receituário tradicional.