Opinião > Caça ao privilégio Voltar
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E em matéria de funcionalismo, há uma mirÃade de privilégios inadmissÃveis numa sociedade civilizada. AuxÃlio moradia e outros penduricalhos que fazem o tal teto remuneratório peça de ficção. Se um magistrado sueco olhar o holerite dos nossos magistrados, promotores e outros, se assusta com mundo de fantasia que os nossos vivem!
Complementando o comentário do Jarbinha, é só verificar aqui em São Paulo, uma certa revista que só não fechou as portas de vez ainda porque o Estado, mesmo quebrado e caloteiro nos precatórios, paga assinaturas aos montes para distribuir em tudo que é biboca... E o MP, quietinho, mansinho, mansinho...
Faltou mencionar funcionalismo público pouco ou quase nada produtivo, vereadores ganhando uma fortuna parar comparecer uma vez por semana na câmara, donos de cartório, ongs de araque (quase todas), sindicatos, cooperativas com isenções que no final vão parar nos bolsos da diretoria, entidades de classe com arrecadação obrigatoria e que nada devolvem aos contribuintes, federações e confederações de esportes, etc; é tanta gente usufruindo de mamatas que certamente a resistência será muito forte...
Em tudo falta equilibrio. Receber todos querem, e retribuir? No Brasil criou-se o mau hábito de que governantes e servidores públicos eatao lá para comandar e fazer o que bem entendem para o povo como se fossem donos de tudo, quando na verdade, lá estão para servir ao pais e seu desenvolvimento.
Vivemos na República do Privilégio, desde o Império um lugar perfeito para os espertos, mas como não inclui você, otárioh, volte ao seu trabalho duro!
Diagnóstico genérico é fácil de fazer, difÃcil é fazer uma análise cientÃfica e circunstanciada de cada caso. Por exemplo, o que significa para a economia do paÃs a compra de 1 kg de feijão com a renda do bolsa famÃlia, considerando toda a cadeia produtiva do produto? Eu não sei responder, mas na minha ignorância sei que na cadeia produtiva de 1 kg de feijão tem o pequeno comerciante, o transportador, o embalador, o produtor rural, o produtor de ferramentas, sementes e insumos, e por aà vai.
Gostei. Este tema tem que ser pauta de primeira pagina de agora em diante.
A questão é convencer o povo que ainda não entendeu que o dinheiro do governo é o dinheiro dos brasileiros. Falta maturidade.
Na última semana abandonei por duas vezes a leitura do editorial da Folha.... Editoria masculina, branca, jovem, endinheirada, e sobretudo ignorante sobre o real papel de um Estado em face de uma Nação em formação. Uma pena.
O editorial adverte os brasileiros da necessidade de reformas que alcancem privilégios das mais diversas classes. Mas, quero lembrar a frase do Senador Lindbergh Farias ao afirmar que ninguém se elegeria presidente se defendesse um programa proposto pelo PMDB, denominado PONTE PARA O FUTURO. Ocorre que o Temer tem apenas dois anos de governo e afirma que não será candidato em 2018, então, é uma oportunidade para usar seu peso polÃtico, como Presidente, para fazer as reformas necessárias.
O editorial também esqueceu de propor a taxação progressiva da riqueza, dos ganhos de capitais e do rentismo: medidas que, além de justas e assecutórias do contrato social, seria de grande valia para qualquer governo pretensamente democrático.
Ótimo editorial, vai ao ponto central do problema que impede o desenvolvimento sustentado da economia brasileira: o Estado paizão e populista que só quer distribuir, e esquece que para isso é preciso primeiro criar as condições para produzir com eficiência, sem o que não haverá o que distribuir. Se não foi o pete que o criou, levou-o ao paroxismo e mostrou seus limites e sua insustentabilidade.
Esqueceu o editorial de falar das gorduras de publicidade do governo em jornais. Privilégio de cinco familias donas dos principais meios de comunicação.
Parabéns, muito bem lembrado! e ai do governo se reduz o escoadouro de recursos... o quinto poder o derruba, comandado pelos Civitas e quetais!
Seu comentário é preconceituoso, ter uma empresa e vender seu produto nunca foi privilégio, a não ser em Cuba ou na CoreÃa do Norte onde o lucro é crime. No nosso caso o privilégio é dos polÃticos, que usam o farto dinheiro público para comprar os serviços da mÃdia, tapear o eleitor e montar uma democracia disfuncional, inclui com grande destaque seus apoiados phetistas, hábeis em se apoderar em tudo o que é publico.
O governo justifica o seu gigantismo pelo paternalismo quase sempre prejudicial e i/nsidioso. O que inicialmente é apresentado como uma ideia inatacável termina como justificativa para criar mais departamentos, secretárias e até ministérios. Quem poderá ser contra a merenda escolar, por exemplo? Só que feito pelo governo custa no mÃnimo três vezes mais do que se fosse feito pela sociedade civil. Nada contra o governo ter ideias e sugestões, mas é melhor delegar a execução para a sociedade.
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