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Os petistas vão ficar com a palavra "golpe" na boca, enquanto existirem . Ela se tornou um mantra, outra palavra da moda, sobretudo desde que começou o processo do impeachment. Muita lucidez na crônica do velho Ruy. Que bom que outros intelectuais fossem como ele.
Exemplo nacional. Vice de Color, Itamar. Aparência titubeante, custa montar o ministério. Temer, antes do processo de impeachtiment, discurso de posse. Equipe montada quase que automaticante.
Mas está titubeante agora, quer agradar cartesianos e artistas da máfia do dendê e Leblon na mesma tacada. Não dá.
Exemplo internacional. Argentina. 16 anos dos Kirctner. Inflação 30%. Cambio, curralito para conter evasão de dólares. Reservas internacionais, zero. Corrupção, governo acusado da morte de Promotor que investigava. Manifestações por impeachtment, não se tem notÃcia. Macri eleito, os "bolivarianos" BolÃvia e Venezuela reconhecem. Brasil, antes da posse da presidente, manifestações por impeachtment.
Ainda bem que existe um Ruy Castro imediatamente apos Bernardo M.Franco. Este alias, estah no mesmo nivel de um Boulos ou de um Duvivier.
Hoje é fato histórico incontestável que os militares deram um "golpe" em 1964. Na época não, era revolução, multidões foram às ruas com terços nas mãos avalizando o "novo" governo, contra o comunismo e o 'mar de lama". Multidões foram às ruas hoje, uma grande parcela pede a volta dos militares. Se for fazer uma pesquisa nessa faixa da população, grande parte tem saudades daqueles tempos...
A esquerda costuma rotular todos os seus adversários de fascistas, mas não há nada mais próximo do fascismo do que o socialismo. As diferenças estão no campo da retórica, a do fascismo mais nacionalista, a do socialismo mais internacionalista; e na economia o fascismo não propõe a estatização dos meios de produção, deixa-os com a iniciativa privada, desde que submetida aos interesses e determinações do Estado. Mas no essencial, a rejeição à liberdade e autodeterminação do indivÃduo, são iguais.
O grande e verdadeiro inimigo tanto do socialismo como do fascismo é a centro-direita liberal e democrática, que tem como princÃpio básico a liberdade e autodeterminação do indivÃduo, coisa que causa horror tanto a socialistas como a fascistas.
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