Hélio Schwartsman > Tarde demais Voltar

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  1. alexmed

    Eu aceito fazer um sacrifício para equilibrar a previdência. Mas só se os servidores públicos se sacrificarem também, sobretudo os do alto escalão e aqueles que deixam polpudas pensões para as filhas solteironas.

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  2. Craig

    Em vez da costumeira reducionismo biológico, aparece outro – reducionismo demográfico-aritmético – que ignora o social e torna tudo inevitável. Curioso é como essas inevitabilidades sempre beneficiam os empresários e políticos associados e não os assalariados. Poderia concluir que a análise e ideológica, mas na visão do autor (‘A ideologia e a rúcula, Folha, 07/04/2015) ideologia tem conteúdo genética, e voltamos ao reducionismo biológico.

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  3. PH Andrade

    Não existe almoço grátis. A questão é aritmética e demográfica, e alguém tem de pagar essa conta. Não existe mágica possível com as contas públicas. Temos de acabar com essa cultura da "pedalada", aumentar, sim, a idade mínima (porque a aposentadoria é vitalícia e as pessoas estão vivendo mais), e também igualar o tempo de contribuição de homens e mulheres... não querem direitos iguais ?

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    1. View

      Concordo, mas os números da Previdência, no que diz respeito ao saldo individual de seus contribuintes, deveriam ter a mesma transparência que o FGTS, demonstrando aportes e saques, sendo o seu beneficio baseado neste saldo, como ocorre nos planos de previdência privada, onde não há privilégios por categoria e a tabela atuarial é corrigida para planos novos sempre que necessário.A arrecadação seria destinada a compra de títulos públicos e privados de longo prazo em poder do mercado.

  4. donna

    'Que tal se a previdência revisse primeiro quem vive de mordomias às custas do erário público enquanto a maioria ganha salário mínimo ?'

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  5. Bruno

    Tenho quase 70 anos e estou em plena atividade em um setor com mercado muito difícil e isso meses depois de ter passado por uma cirurgia de alto risco. Impossível não achar graça na indignação de quem quer se aposentar com 55 anos.

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    1. CEMC

      Prezado Bruno, te felicito pela carreira. Mas não veja o mundo só pela lupa da sua realidade. O mercado de trabalho tem forte preconceito contra as pessoas mais experientes. A partir dos 40 anos já somos velhos. Hoje em dia, a aposentadoria é quase um seguro desemprego, justo para quem já percorreu uma boa estrada e tem compromissos com a família. Esta conta não pode ser paga só pelos trabalhadores. Aposentadorias especiais devem ser revistas e os mais abastados podem pagar mais imposto.

  6. CEMC

    Caro articulista: por que a conta das mudanças sempre ficam com o andar baixo da sociedade? Não há alguma contribuição que possa vir dos mais abastados?

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  7. Messias

    Porque não declarar ilegal a aposentadoria de 4 anos dos políticos? Eu sei, direito adquirido, pelo menos em 1997 mudaram as regras. O problema é que toda hora que os governos fazem besteira e querem dinheiro, é a mesma ladainha. Sou professor e conheço dois colegas meus que se aposentaram aos 70 anos e pouco tempo depois morreram, sem poder sequer usufruir da aposentadoria. No Brasil depois do 65 a chance de você desfrutar realmente da aposentadoria é minima, a não ser é claro se você for rico.

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  8. marcuslopes

    Tratar a aposentadoria como um problema aritmético resulta na impossibilidade de qualquer aposentadoria. O financiamento das pensões deve ser suportado pela sociedade como um todo. porque a República está fundamentada na SOLIDARIEDADE SOCIAL! A redução do universo de contribuintes assalariados precisa ser compensado por recursos provenientes do capital acumulado pelas pessoas e corporações.

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  9. Dewey

    Uma conta simples revela que o maior desafio da Previdência é a qualidade da gestão incluindo a concessão indevida de benefícios para parentes devido a falhas na legislação. Se a pessoa contribui em média 35 anos, mas disfruta dos benefícios por quinze anos em média, então existe um crédito de no mínimo 20 anos, ou seja, teoricamente a Previdência deveria ser superavitária, pois a maioria contribui mais do que retira.

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    1. PH Andrade

      Falácia intelectual de sua parte. A contribuição em regra é na base de oito até onze por cento do salário, conforme o caso, e o benefício é muito mais do que isso, quase o salário todo (tirando algumas verbas como vale transporte), respeitado o teto legal que hoje é de R$ 5.189,82.

  10. Arnaldo

    O petismo bolivariano dopou e a sociedade brasileira ficou viciada. Agora o tratamento é doloroso.

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    1. CEMC

      Descreva o que significa "bolivariano" para eu entender o seu comentário. A princípio, me parece manifestação de preconceito contra os países latino-americanos, aos quais nossa política externa e nossos compatriotas sempre deram as costas.

  11. Elal

    Hélio, achei um contraponto interessante a esse paradigma da crise do sistema de Previdência Social. O que acha? "Em tese de doutorado, pesquisadora denuncia a f arsa da crise da Previdência no Brasil forjada pelo governo com apoio da imprensa" Uma entrevista com Denise G-entil e o próprio trabalho da pesquisadora estão disponíveis online sob o título acima.

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  12. Caetano

    Até é correto um trabalhador não braçal se aposentar aos 65 ou 75 anos ,quero ver um servente de pedreiro um coletor de lixo ou um carteiro terem condições físicas para se aposentarem aos 65 anos.O que seria pura maldade para tais categorias.

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  13. Lully

    Sugiro a folha fazer um raio-x da previdência, numa reportagem didática. Ao que consta, há os que pagam pelo benefício e os que não pagam (não sei como). Há financiamento do SUS também?. Enfim, nada como uma ampla discussão sobre o tema.

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  14. View

    Se calcularmos o déficit per capita, a conclusão será que o ajuste deve começar com a redução de privilégios dos servidores públicos e militares, com rombo astronômico por pessoa. Na verdade a regra deveria ser única para todos, Inclusive políticos que se você aposentam muito cedo e militares que transferem benefícios para filhos maiores de idade!

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    1. PH Andrade

      Não é por aí. A base de arrecadação é separada para o setor público. Ou seja, ele paga o benefício público com base no que foi arrecadado no próprio setor público, e o benefício privado com base na arrecadação do setor privado. Os dois sistemas tem de ser superavitários. O que pode ser feito no setor público é cortar privilégios delirantes como aposentadoria de parlamentares - integral e vitalícia - com apenas oito anos de serviço.

    2. View

      Vejo como privilegio se aposentar com salario integral e com menos tempo de contribuição, além da possibilidade de acumular aposentadorias. Na iniciativa privada pouquíssimos conseguem receber o teto inferior a R$ 5 mil.

    3. Messias

      Eu sou servidor público, e gostaria de saber a qual privilégio você se refere. Talvez o privilégio de ganhar um salário irrisório?

  15. View

    Guerra da Previdência começa ontem às 14h20 Facebook Twitter Google Plus Responder Denuncie 1 1 Se calcularmos o déficit per capita, a conclusão será que o ajuste deve começar com a redução de privilégios dos servidores públicos e militares, com rombo astronômico por pessoa. Na verdade a regra deveria ser única para todos, Inclusive políticos que se você aposentam muito cedo e militares que transferem benefícios para filhos maiores de idade!

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  16. MANOELITO

    A Folha deveria enviar uma cópia desse artigo para cada sindicalista e duas cópias para os que têm filhos.

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  17. Herdf

    Mexer na idade mínima exige mudança cultural nas empresas para que deixem de ter preconceitos contra os mais velhos, até nas públicas isso ocorre. O funcionalismo já está com o teto do INSS para os novos admitidos já há uns 2 anos, parece que a maioria ignora que houve essa mudança.

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  18. jgrpoco

    O GESP em pelo menos uma empresa ligada aceitou que os funcionários trabalhem um dia a menos por semana com redução do salário. O governo federal poderia fazer o mesmo com aqueles serviços que caem com a arrecadação. Poderia incluir eliminar o senador biônico e reduzir o número de deputados de 1/3 também. Se taxasse os juros pagos aos bancos (segundo o Ciro Gomes da ordem de 500 bilhoões anuais) em um terço ou se fizesse uma moratória de 1/3 dos juros da dívida não haveria rombo de 170 bi.

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  19. MarceloCoelho

    Vá explicar isso para um esquerdista. Essa gente parece que fugiu das aulas de matemática quando era estudante. A desgraça da esquerda é a matemática, se não fosse ela seus governos seriam um grande sucesso. O problema é que a matemática é implacável, não tem pena de ninguém, e nem preferências políticas e ideológicas.

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    1. PH Andrade

      Concordo plenamente. Não existe almoço grátis. Eles querem impor a "cultura da pedalada" pra não mexer na Previdência. Não existe coelho nesta cartola, nem mágica que dê jeito na aritmética ou na demografia.

  20. TRIBUNO

    É incrivel como as pessoas se conformam com a perda de direitos tão facilmente, nada se questiona apenas aceitam. É por isso que cada dia os politicos cada vez mais roubam pois sabem que basta apenas passar a conta para o povo pagar.

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  21. Eder

    acredito que o maior problema da previdência é são as aposentadorias desiguais para políticos e funcionários públicos. deveria ter um teto máximo de 5 mil reais. sessenta e cinco anos de idade e trinta e cinco de contribuições para todos, sem exceção. pensão desproporcional para políticos militares e juízes é uma aberração!

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    1. Messias

      Concordo, mas em alguns casos há o direito adquirido em outros liminares garantido o valor acima do teto.

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