Sim, Helio, a conferir. O que não dá pra aguentar mais é a "alternativa" socialista. Já deu nos grãos. Já demonstrou absoluta incompetência em todos os países onde foi tentado.

Marx e Engels viam as crises cíclicas do Capitalismo Selvagem, cada vez mais frequentes e profundas, como o sintoma do mal que levaria à sua extinção. Engels debitava a origem das crises à falta de poder de compra das massas trabalhadoras. Não podiam comprar o que produziam. Como o poema Operário em Construção do Vinícius, cujo pedreiro jamais irá morar no que constrói. A Sociedade de Massas de Lloyd George e o carro barato de Ford pagando altos salários, inverteram essa lógica: fim da Urss.

O mal está no ser humano que se desumaniza, agindo com frieza e egoismo, estabelecendo modos de vida antinaturais, quer dizer, que atentam contra as leis naturais, que em sua sequencia devolvem a aspereza gerada.

Óbvio que temos de ser otimistas com o capitalismo... o pessimismo parece subliminar no articulista. Triste.

Geoff Mulgan é um bom contador de fábulas. Hoje, 1% da população do planeta embolsa 50% da riqueza existente no mundo. O resto, os servos modernos partilham desproporcionalmente, disseminando gigantescos bolsões de miséria mundo a fora. Porém, é bom que se diga: a realidade também é feita de fantasia!

O sucesso do capitalismo reside na sua capacidade de manter a ganância sob algum controle. Condenada por algumas religiões, a ganância é o catalizador que mantém o capitalismo vivo, pois dificilmente alguém dirá, já tenho suficiente riqueza e não preciso de mais. Da mesma maneira, dificilmente alguém irá se dispor a investir tempo e dinheiro se não houver uma perspectiva de ganho. Passar verniz de humanidade nessa dinâmica não elimina a sua existência.

Hélio, bem oportunas as considerações tecidas em sua matéria de hoje.