Samuel Pessoa > Disciplinar o conflito distributivo Voltar
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Estamos na hora da verdade , "nossos direitos" e as benesses para o grande empresariado não cabem no orçamento, escolhas difÃceis pela frente, com uma base parlamentar pouco afeita a estas idéias para enfrentá-los.
O primeiro consenso a ser superado é de que existe uma casta intocável de 0,5% da população cujos recursos são intocáveis e tem prioridade ate no orçamento público via juros escorchantes. Ninguém abrirá mão de vantagem,direito, privilégio ou nome que se dê sabendo que quem mais tem a contribuir está fora de dar contribuição ao esforço. Pergunte a classe média se ele aceita sacrifÃcio sem que outros também deem, o máximo a que chegou foi aceitar o sacrifÃcio dos pobres.
Não faz sentido e não vai funcionar. Em lugar de congelar gasto público (com grande custo social e produtivo), o grande desafio para Brasil é gerar condições para um crescimento expressivo e sustentável do PIB através de estÃmulo à demanda interna e mudanças na estrutura produtiva. Isso é impossÃvel sem liderança pública e com um Bndes tonto. Não vai funcionar porque o governo não tem legitimidade.
O crescimento da economia depende de desvalorização cambial, redução de juros e de déficit nominal. O desemprego está explosivo e o fim do auxÃlio desemprego para 3 milhões vai tornar a situação da violência ainda mais crÃtica. A única saÃda socialmente sustentável vem pelo crescimento da economia com câmbio a R$8,6, juros a 5% e déficit nominal a 2%. Ignorância sobre o combate a inflação está afundando o paÃs. Transferindo recursos de pobres (juros e emprego) para os ricos (juros).
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