Parabéns pelos quarenta, comemoraste bem a véspera. À guisa de presente, toma este trecho de Drummond ("A Luiz Maurício, infante"): "... O tempo – que fazer dele? Como adivinhar, Luis Mauricio, o que cada hora traz em si de plenitude e sacrifício? Hás de aprender o tempo, Luis Mauricio. E há de ser tua ciência uma tão íntima conexão de ti mesmo e tua existência, que ninguém suspeitará nada. E teu primeiro segredo seja antes de alegria subterrânea que de soturno medo..."

Coutinho, não interessa muito onde nasceu. Interessa que continue escrevendo e que sintamos sempre, uma desconfiança imediata pelos "engenheiros das almas humanas".

Admiro Coutinho e seus textos, mas confesso que invejo essa leveza. Deve ser muito bom não ter que se preocupar com grana, preocupação que estraga os 40 (e posteriores) da maioria de nós, brasileiros.

Temos muito em comum, inclusive os pe's. Aos 50, reler o Ec,a. Como estou nos 70, muitas saudades dos 40 e com planos para os 20 seguintes que sera~o os melhores!

A FSP tem Duduvvivi...seilá,mas também tem J.P.Coutinho. Ainda bem .

Vida longa, João!!! E que você nos brinde sempre com tantos outros textos incríveis...

Que beleza de texto. Conciso. Precioso de idéias. Finíssimo em cultura. Esse Coutinho é dos nossos. Dos nossos eternos e belíssimos cronistas.

Parabéns pelos anos, pela obra e pela coragem de ser livre. Pelas suas mãos tive um primeiro - e ótimo - contato com as ideias de Burke. Obrigado.

Parabéns, João. Mais 50 anos de vida para você e de textos exemplares para seus leitores.