Samuel Pessoa > Neoliberalismo na América Latina Voltar
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Não sou economista, mas acredito que nunca tivemos uma economia 100% neoliberal no Brasil, que se baseia em redução do tamanho do Estado e abertura econômica sem restrições, quanto a Laura Carvalho já não consigo mais ler suas colunas, tornaram-se folhetim de DCE.
Prezado Careca: Conheci a Venzuela, antes da desgraça chavista e era um pais altamente promissor, devido à sua riqueza em petróleo. Na época, seu PIB certamente era maior do que o as Colombia. As medidas popularescas de Chaves e Maduro, sem investir em infraestrutura e tecnologia, acabaram com o desevolvimento econômico e jogaram o paÃs na atual miséria.
Se a referência for o liberalismo pregado por M. Friedman, referir-se ao Brasil como praticante dessa filosofia é no mÃnimo uma ingenuidade. O único paÃs que chegou perto de um modelo liberal - tarifa de importação e subsÃdios zero - foi Cingapura. Friedman admitia em off que iria m/orrer sem ver práticas liberais ou de livre mercado nos EUA devido ao fato de que eliminação de subsÃdios e proteção de mercado via tarifas é inatacável, devido a força dos grupos de interesse, como a Agricultura.
Não acredito que hoje a renda per capita da Colômbia seja menor que a da Venezuela. Pode até ser, nas estatÃsticas, sempre manipuláveis, principalmente na Venezuela, mas na realidade econômica não acredito.
É evidente que a ortodoxia macroeconômica e a redução do intervencionismo estatal são essenciais para o crescimento. O problema dessas polÃticas é o incentivo à desigualdade, quando favorecem a concentração da renda e da riqueza através privilégios tributários. Assim, também é evidente que os paÃses só se tornam de fato civilizados quando, além de praticar polÃticas “neoliberais”, também aprendem a cobrar impostos de gente rica.
Só tem um problema na análise do colunista. O neoliberalismo nunca deixou de ser praticado por aqui, fazer polÃtica anticiclica não é abandonar o neoliberalismo. Aliás, a economia começou a parar quando se voltou a aumentar juros em 2012, sobre isso nada se fala.
Tudo muito simples. Governos não podem gastar mais do que arrecadam, se não o crescimento da dÃvida trava a economia. Nas contas externas as exportações tem de ser o limite para importar bens e serviços e cobrir as remessas de lucros e outras.
Por que ao invés de usarmos termos vazios como desenvolvimentismo ou liberalismo, não usamos os termos burrismo econômico e racionalismo econômico, este último o responsável pela riqueza dos paÃses desenvolvidos do mundo todo. Outra coisa, se nossos 'gênios' administrativos consertarem a crise polÃtica e de confiança ou macroeconômica, o Brasil continuará a ser um dos piores paÃses do Mundo para se investir e onde o empreendedor, ao invés de ser valorizado, é ignorado ou tratado como hlixxoh.
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