Opinião > Ciência sem critérios Voltar
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"a USP figura entre as 201-250". Finalmente, a pura verdade e não o engodo de "ranking de reputação". O papagaio de pirata que explique os 3,7%.
O Brasil está na terceira parte de sua histórica trilogia cÃclica. PaÃs do Futuro, PaÃs que vai pra frente!, depois Que paÃs é esse? Por último, não verás paÃs nenhum!? Estamos na terceira.
Enquanto alguns , alunos de ponta, da área tecnológica, das melhores Universidades do paÃs ,fluentes em inglês e que se esforçaram muito para aprender o básico do alemão, só conseguem estudar na Europa graças a bolsas do governo alemão, outros fazem turismo à s nossas custas estudando sic literatura galesa em Portugal .
Bom, se considerarmos que "elite" são apenas as 25 melhores do planeta, realmente o n° de vagas disponÃveis seria muito restrito. É certo que universidades americanas e europeias tem desempenho muito melhor que nossas melhores universidades, portanto considero (de uma forma geral) o envio de estudantes pra lá um investimento, pois de uma maneira geral, foi isso que aconteceu, milhares de estudantes que voltaram com uma visão (tanto acadêmica quanto de cidadania) melhorada.
Agora mais barato ainda é não mandar ninguém.
Não há dúvida que há distorções no programa. De fato, conheci estudantes que foram para Holanda cursar Medicina e lá chegando tiveram tempo de viajar pela Europa inteira. Pergunto: como conseguiram tempo para tal? Mas precisamos considerar um fato: quem passa 1 ano num paÃs civilizado volta com a noção exata de como somos toscos, o quanto a nossa democracia é infantil e o quanto a nossa imprensa é parcial, partidarizada e monopolizada por uma elitezinha oligárquica e autoritária.
Bom, eu estou nesse momento fazendo o csf no Reino Unido, e posso lhe responder: de fato, a grande maioria dos estudantes viajam 80% do tempo. Como conseguem tempo? Simples: as universidades europeias costumam ter uma prerrogativa de que se o aluno quer aprender, deve ir voluntariamente às aulas. Resultado? As aulas não são vazias, pelo contrário, porém nós brasileiros acabamos faltando deliberadamente (não há controle) na esperança de estudar de véspera nas semanas de provas.
Acredito que se determinasse para quais universidades o estudante brasileiro deveria ir, isto não estaria acontecendo. Ou seja, se o estudante quer estudar biologia e as universidades deveria ser A, B e C então o estudante não entraria em outra além das determinas!
Estou fazendo csf no uk: na fase de escolha, os estudantes, baseados nas suas notas (incluindo proficiência) os alunos escolhem 3 universidades prioritárias, em ordem. As universidades avaliam tudo, e conforme for o caso você recebe ou não as propostas, sendo que caso não se enquadre em nenhuma das 3, então cai em uma triagem geral. Mesmo assim, muitas universidades tops do mundo não estavam no programa (ou seja, impossÃvel escolhê-las)...
Longe de mim defender o governo dilmista, mas a avaliação pessimista que o artigo faz sobre os resultados do programa é muito superficial. Qual o critério para avaliar que não houve benefÃcios? O simples fato de uma pessoa passar dois ou três anos vivendo na Europa ou EUA já trás benefÃcios, pois a pessoa volta com outra visão do Brasil e do mundo. Harvard é boa em humanas, mas se você quer ser um astronauta tem que estudar Engenharia Espacial na Universidade de Purdue. Já ouviu falar dela?
Concordo plenamente com você. Parece que os jornalistas só sabem mesmo os nomes mais "pops", deixando muitas outras "tops" de fora, e ainda se aventuram para escrever para o jornal.
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