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A emenda do ajuste

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  1. GiulianiGrowth

    Está distorcendo a matemática econômica baseando sua lógica na inflação. 1) em 2013 crescemos 3%. O déficit nominal em 2012 era de R$109B (2% do PIB). A situação estava economicamente boa e sustentável com juros em 7,25%. Ao elevar os juros para controlar a inflação desequilibrou toda a economia ao diminuir arrecadação e explodir juros e subsídios. 2) não há correlação entre inflação e crescimento. Coréia do Sul cresceu 7% aa com 19% de inflação (1960 a 1980). O importante é poder de compra.

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    1. GiulianiGrowth

      Arrocho de salários na Coréia do Sul, com o país crescendo 7% ao ano? Sabe fazer conta? País crescendo 7% ao ano joga o desemprego para o mínimo, as opções de emprego ficam múltiplas, ou aumenta o salário ou fica sem mão-de-obra. A sociedade se transforma. A industrialização traz novas alternativas de emprego nas cidades. Você quer entender mais de Coréia do Sul do que o Ha-Joon Chang, economista sul-coreano que leciona na University of Cambridge e escreveu Kicking Away The Ladder?

    2. GiulianiGrowth

      Se os salários não subissem mais do que a inflação a economia não cresceria em termos reais. Matemática. Eu vivi 84-89, era bem melhor do que hoje, apesar da inflação de 3 dígitos. Reajustes mensais de salários. Contudo desde o PR não temos mais hiperinflação causada por impressão de moeda para fechar o déficit. Agora estamos falando de 15-25% em um ano, muito melhor do que o desemprego de 11% com renda zero. R$500B/ano com juros, quanto dá por trabalhador? Compensa 5-10% de inflação? Faz conta?

    3. MarceloCoelho

      Você vem falar do Brasil de 84-89. Ora, a política econômica desse período foi um desastre que nos jogou num processo hiperinflacionário, só resolvido com o Plano Real.

    4. MarceloCoelho

      Os salários não crescem mais que a inflação num processo inflacionário rapaz, isso é impossível de sustentar a longo prazo. Vá estudar a economia do Coréia do Sul nas décadas de 60 e 70 e verá que o país se capitalizou com arrocho de salários. A ditadura impedia os trabalhadores de formar sindicatos e reprimia-os duramente. Assim como fez a China, mais recentemente, que se capitalizou baseada no baixo custo da mão de obra, imposto aos trabalhadores por um sistema ditatorial que reprime protestos

    5. GiulianiGrowth

      Svarat. Não tem nada a ver com ditadura. Vem falar de depressão salarial com 19% de inflação, mas 7% de crescimento real? Dei exemplo da Coréia porque o Ha-Joon Chang me expôs esta questão, contudo o mesmo ocorreu com vários países: Chile na década de 80, Brasil 84-89 etc. Vc precisa entender o conceito e a dinâmica econômica. Há inflação, contudo o poder de compra dos trabalhadores cresce mais do que a inflação. Vc precisa diferenciar inflação (moeda) de poder de compra das pessoas (salário).

    6. MarceloCoelho

      Além do mais, tanto Brasil como Coréia eram ditaduras nessa época, e como regimes de força podiam promover arrocho salarial usando a inflação, e reprimindo manifestações de sindicatos e trabalhadores por aumentos de salários. O Brasil, por exemplo, usava uma correção monetária, que reajustava rendas e salários, inferior à inflação. Hoje, em um mundo de inflação muito baixa, e num regime democrático, não é mais possível crescer usando a inflação, não tenha ilusões.

    7. MarceloCoelho

      Não se pode comparar a Coréia do Sul do período de 60 a 80 com o Brasil de hoje e a situação atual da economia mundial. Esse foi um tempo de alta inflação no mundo inteiro, então era mais sustentável ter uma inflação alta. O Brasil também cresceu muito no final da década de 60 e começo da de 70, a taxas de mais de 10%, e com alta inflação. Até os EUA e a Europa tinham inflação na casa de 2 dígitos nessa época. A farra acabou com a crise do final dos anos 70.

  2. LUIZ RUIVO FILHO

    Sem entrar no mérito porque não sou especialista, como o ilustre e preclaro autor a quem rendo minhas homenagens, apenas reporto-me à PEC como mais um remendo na nossa jovem Constituição Federal que, com menos de trinta anos, já se transformou em verdadeira colcha de retalhos. E ainda vem mais remendos porque existem mais de dez Projetos no Senado "para acabar com a delação premiada". Os nomes dos autores não preciso dizer porque basta ver a relação dos citados na LavaJato, ou estou enganado?

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  3. Mario Silveira

    Será que a esquerda não lê um artigo tão claro e preciso como esse .Será que o Dr, Samuel Pessoa tem que desenhar

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  4. MarceloCoelho

    O problema é explicar essas coisas para a esquerda. Não conseguem entender os limites concretos, matemáticos, da economia. Agora mesmo, depois de toda a crise que a política econômica que defendem provocou, continuam propondo mais gastos públicos, queda voluntarista das taxas de juros, e outras dessas baboseiras intervencionistas e expansionistas insustentáveis. Acham que basta ter "vontade política" que os produtos e serviços se materializam automaticamente, como num passe de mágica.

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    1. GiulianiGrowth

      Analise seus conceitos. O que acha do tripé câmbio competitivo (R$8,6), juros a 5% e déficit nominal de 2%? O que há de inconsistente neste tripé? Reduz desemprego ou não? Preocupação com inflação se o déficit nominal está em 2%, ou seja, superávit antes de considerar investimentos? Entende a troca entre inflação e emprego? Entende que dinheiro pago para juros vai de empregadores e empregados para rentis-tas? E que inflação de salário ou preço vai p trabalhadores e empresários?

  5. Guto

    Temo que já estejamos em uma situação que a taxa de juro não é mais capaz de controlar a inflação, ela pode sim reduzir sua aceleração e temo também que ela seja um resultado da nossa baixa produtividade....tecnológica, administrativa burocrática e de infraestrutura, sendo assim, uma pequena redução na taxa aumenta o consumo além da nossa capacidade.Estou começando a acreditar que a taxa é um tratamento com enormes efeitos colaterais que não resolve o problema.

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