João Pereira Coutinho > O projétil europeu Voltar
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Como o jornalista, também espero de "alma e coração" que a Inglaterra abandone a Europa e na sequencia a Escócia e a Irlanda abandonem o Reino Unido e se liguem a Europa. Bora ver no que dá.
Elogios ao autor! Os que preferem a liberdade estão a favor da saÃda da UK da UE. Os "mentores" da UE querem uma união polÃtica na UE, para poderem confrontar o EUA, Rússia, China, e almejam uma Europa poderosa. A Inglaterra, se seguir sua história, não vai aceitar essa submissão, porém, a Inglaterra ñ é mais a mesma, já foi bastante corrompida pelos "progressistas" e sua juventude foi alienada por eles.
Mesmo quem torce pela permanência do Reino Unido na UE, com certeza parou um instante para refletir diante da argumentação clara e inteligente de João P. Coutinho
A anglofilia quase que doentia de Coutinho o impede de ter uma visão mais justa e objetiva de um assunto extremamente complexo. Se o Reino Unido sair, pagará um preço muito caro e talvez até se desintegrará.
Se a Inglaterra não sair da UE o velho Winston vai ficar se virando na cova.
Embora reconheça que a burocracia de Bruxelas seja uma excrescência no projeto europeu, acho essa "torcida" pelo Brexit uma falta completa de racionalidade. Nações isoladas tendem a ser inviáveis economicamente. O projeto europeu é bem mais que um capricho alemão e francês, pois trata-se da única saÃda para um mundo globalizado onde a escala de seus mercados é importante. Se o problema é o peso da burocracia, a Inglaterra pode pressionar por mudanças; da falta de representatividade, idem.
A opinião do articulista é balizada,e com forte argumentos para uma reflexão.Não tenho opinião formada,mas para uma análise isenta esse artigo tem muito material.
Excelente analise. Estou de acordo com o diagnóstico más nao estou seguro com a terapia. Talvez o ingleses possam ser mais eficazes ajudando os europeos a "se salvarem deles mesmos" estando dentro do bloco.
Mas, talvez seja mais produtivo ajudar a europa servindo de exemplo (fora dela) do que tentando muda-la.
Ótimo texto, Coutinho. Como é bom ler outra opinião. Principalmente, por ser alternativa a esse pensamento único.
Resumindo, os ingleses querem comer o bolo e ficar com o bolo. O que os proponentes do Brexit não toleram mesmo é viver numa União Européia dominada pela poderosa Alemanha. As f/eridas da Segunda Guerra ainda estão abertas em grande parte da população inglesa. Por outro lado, faria bem a UE restringir um pouco a sanha burocrática como, por exemplo, exigir que o pepino tenha um máximo de curvatura para ser vendido no mercado.
Boçais históricos como Adenauer, Martin Luther, Beethoven, Marx, Bach, Goethe, Bismarck, Einstein, Mozart, Porsche? Luri, ou você está delirando ou então viveu sob uma grande pedra a maior parte da vida. Vai ver que pensa que o Hitler era alemão.
A tradição humanÃstica e democrática fincou raÃzes bem mais profundas em Albion e na Gália. Uma UE dominada pela nova rica Alemanha é algo mesmo pra lá de temerário. Riqueza é algo passageiro, contingencial. Não é bom entregar as chaves da Europa a uma nação e a um povo formado por boççais históricos.
A Segunda Guerra foi apenas mais uma guerra entre os paÃses europeus, e nem foi a mais sangrenta (Guerra dos 30 anos, Cruzadas, etc). Foi apenas a última. Logo, não faz sentido pensar em ressentimento. Ocorre que há um medo da imigração dos refugiados, como se a Europa tivesse como barra-la. Não tem. Continuará recebendo imigrantes ilegais do mesmo jeito. E ainda perderia a Escócia, que quer fazer parte da UE (Agora seria para valer).
E uma boa lembrança foi da reconstrução pós segunda guerra. Alemanha Ocidental saiu de "pedra sobre pedra", pagou plano Marshall na metade do tempo e superou França e Inglaterra juntos, na década de sessenta. Enquanto Inglaterra e França investiam empréstimo na reconstrução de prédios históricos, a Alemanha investiu em infraestrutura, principalmente na siderurgia com plantas novÃssimas. Se há dor de cotovelo, ela vem de longe...
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