Hélio Schwartsman > Minha barriga, minhas regras Voltar
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Este é o problema, na maioria das vezes não são elas ou mesmo a famÃlia que decide. São os médicos! Lembrou-me de um caso em que a mãe queria fazer um parto normal Ela QUERIA! Os médicos via judicial, usando de falácias, impuseram a mãe a cesárea. ISTO! É ditatorial! Discordo quando diz, que as cesáreas em excesso não justificam, justificam sim! Casos como o que eu citei, talvez sejam exceções, pois este foi muito escandaloso, mas um médico induzir a paciente a fazer cesárea não é incomum.
Concordo inteiramente com o comentário da Sra. Ana Vieira e acrescento ao colunista que a idade gestacional na maioria absoluta das vezes não é calculada apenas na informação da paciente, mas sim no exame de ultrassonografia que é muito menos passÃvel de erro ou informação distorcida. Reforço que conceptos nascidos entre 37 e 39 semanas ainda correm riscos da prematuridade e podem demandar cuidados intensivos. Considero a resolução salutar aos conceptos.
Não sou médica mas creio que a medicina hoje em dia têm outros meios para saber a idade do feto. Por outro lado, há milênios a natureza aperfeiçoo o método e o bebê e o corpo da mulher sabem quando é a hora. Não seria mais sábio respeitar a Mae Natureza? E interferir só em caso de necessidade? Os homens continuam a dar palpites demais. Inclusive o articulista.
"[Â…] bebês que nasciam entre a 37ª e a 42ª semana eram considerados maduros. No entanto, pesquisas apontaram a incidência recorrente de problemas especÃficos em grupos de neonatos com idade gestacional inferior a 39 semanas. De acordo com o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, bebês que nascem antes do tempo têm maior possibilidade de apresentar problemas respiratórios, como a sÃndrome do desconforto respiratório; dificuldades para manter a temperatura corporal e para se alimentar."
E pesquisa recente mostra que a passagem pelo canal vaginal dota o bebê da flora da mãe, que o protegerá e a seu sistema imunológico. E que a amamentação ainda é o melhor alimento fÃsico e emocional. A Mãe Natureza etc . Por mais que a Nestlé tenha tentado ...etc se as mulheres tivessem realmente autonomia não teriam caÃdo nessas esparrelas criadas por homens gananciosos.
Fonte: notÃcia sobre a medida no site do CFM
...lembando que encontramos mulheres que programam partos em conformidade ao horoscopo mais favorável. E, se a natureza determina como natural, violá-la com qual propósito? Alem do mais, ter filhos para que?
Se não existe meia autonomia, somos forçados a concluir que não existe autonomia nenhuma em saúde. Afinal, não nos é facultado decidirmos tratar-nos com um profissional sem CRM, por exemplo. Particularmente infelizes os argumentos do articulista.
Cesariana é um processo via de regra imposto pelos médicos para não atrapalhar suas constantes viagens e compromissos "legais" de cumprir cargas horárias de 40 horas semanais em apenas 2 horas. Meu filho mais velho, hoje pai, estava a caminho e a médica "particular", contratada para o parto mais natural da época, atendeu a gestante que gritou em consulta programada,e uma hora depois a bolsa rompeu sem ter chegado o dia certo. O processo desgastou, Ela forçara a barra p/sua viagem de lazer.
Seu relato é a constante.
Antes de escrever asneiras, o senhor deveria pelo menos conversar com algum médico obstetra, pra ter o mÃnimo de conhecimento sobre o assunto.
A complexidade e particularidade de decisões médicas é tanta que tentar guiá-las por lei não é bom. Como se mencionou, a ausência de lei era melhor. Judicializar decisões médicas é mau caminho. A Lei, obviamente afora os extremos, não deve entrar na relação médico-paciente, marido-mulher, pai-filho...
via de regra, procedimentos médicos deveriam ser tomadas somente por necessidade. casos de cirurgias estéticas à parte. o sujeito deve ter um mÃnimo de confiança no médico (ai que meda...) para acatar as decisões do profissional que estudou um punhado de anos para ser capaz de tomar as decisões corretas. geralmente, pacientes não tem a mÃnima ideia do que significam os riscos e de como a coisa podem complicar se não forem feitas da maneira mais correta.
Incentivar a mentira, é a ética que o jornalista está fazendo, além da ignorância sobre medicina.
Chega a chocar a ignorância do comentarista. Em nenhum momento considerou que parto não é um procedimento em que apenas está em questão o corpo da própria mulher. Há um bebê aà também, cuja saúde deve ser observada. A mudança da regra não tem apenas o condão de proteger a autonomia feminina, tem a finalidade de proteger o feto da prematuridade, de dias de UTI, de prejuÃzos ao seu desenvolvimento. Quer escolher a cirurgia como via de parto? OK. Mas faça quando for seguro.
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