Hélio Schwartsman > Quando democracias erram Voltar

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  1. Dewey

    Ainda que assistam na TV o vandalismo praticado pelos torcedores ingleses em todos os campeonatos internacionais que participam, as pessoas continuam com a imagem do inglês polido, de chapéu de coco e guarda chuva debaixo do braço. Não é coincidência que o índice de criminalidade do Reino Unido é o maior entre todos os países importantes da Europa. A parte que resolveu ficar é aquela do imaginário das pessoas; a que decidiu sair é , na maioria, aquela que vê nos estrangeiros uma séria ameaça.

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  2. cardoso

    Quantidade constrangedora de ideias ultrapassadas, lugares-comuns, preconceitos, teses pseudo-científicas. Parece conversa de bar de um leitor da Veja.

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  3. AA

    Como disse o português João Pereira Coutinho em seu artigo de hj: "apenas aqueles que vivem com a cabeça na Lua se espantam com a saída do UK da UE"!. Acrescento q tb os ignorantes de história, e,m especial da história do UK, se espantam... só gente com a cabeça alienada quer q o UK permaneça junto com o continente e ñ percebem q a UE é uma ferramenta da Alemanha para conseguir o domínio da Europa q ñ conseguiu com as armas... infelizmente na atualidade a cegueira ideológica domina milhões.

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  4. Johann

    Gostaria de lembrar o colunista Hélio Schwartsman que no coração da Europa se encontra um país que não é membro da União Europeia: a Suíça, cuja economia – se comparada com a de seus vizinhos europeus – vai muito bem, obrigado! Então, eu pergunto: a decisão democrática do povo suíço de ficar de fora da União Europeia pode também ser qualificada como “objetivamente errada”?

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    1. Johann

      Insisto: não devemos subestimar o voto popular – ainda mais de uma democracia consolidada como a do Reino Unido. Pois, não quero acreditar – como a quase unanimidade dos comentaristas – que todos que votaram a favor do Brexit são pobres, xenófobos ou ruralistas. O problema me parece ser outro: a União Europeia é uma organização pouco democrática (ditando as regras de cima para baixo), e talvez este Brexit até contribua para ela refletir e se reinventar a fim de evitar outros “Exits”.

    2. nelsonfjobim

      A Suíça não é potência mundial nem tem ambições geopolíticas. O Reino Unido deixa de ser uma grande potência. A Suíça faz parte do mercado comum europeu e assim precisa seguir todas as suas regras. O Reino Unido fará o mesmo; 44% de suas exportações vão para a Europa. Mas não vai poder participar da elaboração das regras. Ninguém em sã consciência sai do maior mercado do mundo. Fora da UE, o Reino Unido tem menos poder e menos soberania.

  5. BethO

    "O melhor argumento contra a democracia é uma conversa de 5 minutos com o eleitor médio". Dito por Winston Churchill.

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  6. Wasantos

    Algumas perguntas levariam o articulista a refletir melhor. O Reino Unido exporta 50% do que produz para a C.E. Mas pergunto: o que exporta? São produtos substituíveis? Muito disso podem ser componentes para acordos de empresas mistas que antecedem a C.E. Outra questão é: OS Britânicos tem problemas de serem aceitos em outros países? Outra é: ele mantiveram sua moeda, o que já era uma coisa mais para fora. Não sei se a curto prazo será ruim, mas acredito que a médio prazo será bom para o eles.

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  7. chevalier

    Excelente, acurada, pertinente análise.

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  8. Presto

    De que democracia fala o autor ? Aquela em que foi criada em que 400 votavam na Grécia por um pais inteiro no século V ac ? Falam interesses ganhos e perdas não fala a civilização . Fala o egoico . Inglaterra vai de arrepender pois Escócia e Irlanda vos sair . A identidade continuará : arrogância .

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  9. Herdf

    E ninguém achou que 51 a 48 não é legítimo como se tentou vender por aqui em 2014.

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  10. sere9

    O Brasil é mais prático: quando a democracia falha, dá-se um golpe.

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  11. MarceloCoelho

    A UE, através do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, tornou-se excessivamente intervencionista, burocratizante e centralizadora, e as pessoas, compreensivelmente, começaram a ficar com o saco cheio desse excesso de intervenção em suas vidas e em seus países.

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    1. nelsonfjobim

      A UE virou bode expiatório de governos incompetentes. Não foi a UE que impôs as políticas de austeridade depois da crise, foram os governos nacionais, da Alemanha para quem precisava de ajuda do bloco, de David Cameron dentro do Reino Unido. Aí, diante da incompetência dos líderes trabalhistas para mobilizar a esquerda para defender as conquistas sociais da Europa, os eleitores que um dia votaram na esquerda optaram pela ultradireita nacionalista. Afinal, quem manda na UE? Os governos nacionais.

  12. ecampeão

    Resposta simples e curta o reino unido não quer imigrantes pobres, não quer pessoas sem instruções circulando em seus territórios.

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  13. MARCÃ O

    Vivemos tempos diabólicos. Diábolos, significa divisão. As divisões no seio da sociedade, por motivos políticos, racistas, sexistas. As divisões do mercado, na competição das empresas. As divisões dos países, a ruptura da busca de unidade, simbolizada na União Européia. Vivemos tempos diabólicos.

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