simplificação com o fenômeno econômico de "alta generalizada dos preços acima dos salários" (inflação)! Aprendi que este fenômeno tem várias características: 1- Feijão a R$ 15/kg, vamos aumentar os juros? (inflação de oferta); 2- Correção de tarifas públicas acima de 10% (inflação de custos); 3- Câmbio apreciado, diminuindo a oferta interna pela exp./impor. (inflação de preços relativos); 4- Salários reais acima de produtividade, crédito turbinado (inflação de demanda); 5- Falhas de merc.

O descontrole fiscal permanente é uma aberração mantida por políticos inadequados para governar. Juros e inflação não podem ser separados da produção e nível de empregos. Há décadas isso vem ocorrendo, já deveriam ter encontrado a formula de impedir a aberração, baixar juros, aumentar produção e empregos e manter a estabilidade da moeda.

Este colunista não passa de um escudeiro dos rentistas, previsível, repetitivo, tedioso.

Gostaria que o Sr. Samuel Pêssoa, em uma futura coluna, discorresse mais detidamente sobre como a ação combinada de depósitos compulsórios e controle de crédito podem ser menos eficazes que a política de juros no controle da inflação. Sei que o espaço de que ele dispõe não é suficiente para uma exposição detalhada, mas ele poderia nos fornecer, dentro desse mesmo espaço, as linhas gerais da mecânica econômica que norteia esse argumento.

O controle de gastos ajuda na redução da dúvida e dos juros, mas não pode negar que a taxa segue regras nem sempre transparentes, pois até especulação a influencia. Temos dívida que não foi serviço prestado,foi governo assumindo dívidas privadas. Por último, sabe-se que a partir de certo nível dívidas precisam ser renegociadas pois tornam inviáveis a gestão e o pagamento. Portanto não se pode tratar como imutável essa situação.

Fala-se muito em controle e congelamento dos gastos reais do governo para as pastas. Todavia, não se fala de como os recursos estão sendo utilizados. Esse é o problema no Brasil. Por exemplo o governo do Rio decretou estado de calamidade para abocanhar verbas federais, no entanto, ameaçou fazer uma licitação para fornecimento de alimentação para o gabinete do governador no valor de R$ 360 MIL, para comprar, salmão, atum, mirtilo, robalo, cereja e amora. Acorda Brasil!!!!

É absolutamente necessária uma discussão em profundidade de como os recursos são gastos. É absolutamente necessário criar alguns indicadores para aferição se os recursos públicos chegam ao destino. Por exemplo, na Lei Roanet, um produtor, solicita R$ 22 milhões da Lei, por 7 apresentações de uma orquestra do maestro João Carlos Martins. Como ele próprio disse; nem a filarmônica de Nova York cobra tamanho cachê por show. Quem está enriquecendo e roubando os brasileiros ?