João Pereira Coutinho > Reflexões sobre o 'Brexit' Voltar
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E as hemorróidas pararam de coçar? A próstata está bem?
Trata-se de uma avaliação que deve ser mais aprofundada. É um outro olhar sobre a situação atual. Minha opinião é a de que houve precipitação do Reino Unido e a resposta veio do mercado, com queda expressiva da libra esterlina.
Há muitas opiniões (divergentes) e para todos os gostos. O que se noticia é que a maioria os mais abalizados estudiosos britânicos vêm mais desvantagens do que vantagens na saÃda; e estes devem conhecer melhor a situação do que JPC (apesar de sua erudição). O médio e longo prazos dirão que está com razão (apesar de, no curtÃssimo prazo, já ter havido conseqüencias ruins); se foi um acerto ou um erro essa decisão.
Considero os artigos do JPC os melhores da FSP. Parabéns ao colunista pela inteligência, alto nÃvel cultural e capacidade de analise.
Esse "anseio" por internacionalização nada mais é que a Internacional Socialista marxista se adaptando a revolução "cultural" já que na revolução armada sempre foram derrotados. Eles tem o apoio dos jovens universitários estudantes ou formados pq os "intelectuais" marxistas continuam a sua covarde doutrinação em sala de aula nas escolas e universidades. Porém, os "proletários" (operários), mais uma vez, esfregaram a realidade na cara dos marxistas "culturais".
“Mas a verdade é que não só nos PaÃses Autocráticos como naqueles supostamente Livres - como a Inglaterra, a América, a França e outros - as Leis não foram feitas para atender à Montade da Maioria, mas sim à Vontade daqueles que detêm o Poder.” - Leon Tolstoi
A Revolução Gloriosa, no fim da Guerra Civil Inglesa, não foi uma revolução?
Kant na sua genialidade escreveu o ensaio "A Paz Perpétua" na qual uma federação de Estados livres e republicanos seriam condições. Como se o aquecimento global alcançasse as organizações polÃticas, o Brexit é um iceberg que se desprende da geleira. A imigração é um dos motivos que reativou as propostas de isolamento e reacendeu ideologias no mundo desenvolvido, particularmente, mas não só anglo-saxão. Mas se a emigração também é refúgio das guerras, a tese kantiana da federação continua válida.
Cientista polÃtico,quem disse que polÃtica é uma ciência?
Entendo Coutinho, mas discordo radicalmente. Os britânicos acabam de cometer um grave engano. Tanto é que a maioria já está arrependida. A xenofobia e a idi/otice prevaleceram. Não dá para dar marcha à ré na história.
Como sempre Coutinho nos abastece com argumentos e idéias alheias de grandes pensadores,para uma análise imparcial e sólida. Ar fresco na opinião politica do jornal.Ufa !
Pode haver muitas razões para o Brexit, mas uma delas é o anacrônico desejo do retorno do "império onde o sol nunca se põe". Um desejo de retomar um passado onde Bruxelas era Londres e bem menos democrática. Me parece um fenômeno semelhante ao de Trump nos EUA. Há um desejo de fundo de retorno ao império onde o multilateralismo não cabe. Como assim se tronar uma nação entre outras?Equidade nunca foi o forte dos impérios.
As perdas da globalização estão evidentes aos povos, mas a imprensa e a maior parte dos polÃticos acha que os povos devem ignorar isso. A maioria não entendeu ou finge não entender que talvez até equivocadamente, essa foi a vingança dos deserdados de Thatcher e do neoliberalismo. Chama-los de fracassados, despreparados, nada disso resolve, a não ser ampliar o fosso.
Concordo com Neres. Coutinho, como sempre, brilhante!
Quando lemos Coutinho percebemos o baixo nÃvel dos nossos "analistas de assuntos internacionais", principalmente daqueles que habitam este jornal.
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