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A derrocada do Minc é muito maior. Tenta-se implantar uma CPI na Câmara para se investigar a aplicação de 15 bilhões pelo ministério nos últimos anos. A implicância de muitos artistas corruptos em favor da permanência do governo petista e comparsas é justamente para garantir a impunidade da despudorada gatunagem.
Gozado, os Estados Unidos não tem ministério da cultura. Na realidade o artista deve ter talento suficiente para que o mercado financie seus projetos. No Brasil, a classe artÃstica prefere dar "apoio polÃticos a projetos de poder "e receber vultosas verbas de dinheiro público. Que talento é esse ?
A clalsse artÃstica é corporativista. A receita era bem simples. Em troca de apoio publico ao programa de poder do PT, havia como contrapartida liberação de verbas e contratatação de "famosos"para comerciais, muitos comerciais de televisão e shows descartáveis. Sem dúvida parte da classe se enriqueceu nos últimos 13 anos.
Auditoria já. Acorda Brasil. Indignado, o maestro João Carlos Martins, se recusou a utilizar a Lei Roanet. "Agentes e produtores, cobraram R$ 22 milhões por 7 apresentações da orquestra dele. Segundo ele, nem a filarmônica de Londres dobraria tamanho "cachê". Produtores e agentes culturais estão se enriquecendo com o coluio no Minc e sobretudo em troca de apoio polÃtico.
Mais importante do que a operação é uma auditoria e uma re discussão do que é cultura, e de quais projetos podem utilizar os benefÃcios da Lei. Com certeza, há uma cast de "famosos"se enriquecendo à s custas de velado apoio público ao governo do PT nos últimos 13 anos. Isto é fato. Não enxerga quem não quer !
Tão importante como esta operaçãso é uma auditoria dos 200 maiores utilizadores dos benefÃcios da lei Roanet. Sem dúvida há "famosos"que por apoiarem o projeto de poder do governo, ganharam comerciais de estatais, shows e sobretudo aprovaç˜so relâmpago de verbas para show descartáveis. Acorda Brasil!
A lei não tem que ser "revisada", o problema não está nela, está nas pessoas que a utilizam. A reportagem deixou claro: projeto de apresentações para o público de baixa renda foi "substituÃdo" por shows particulares. Em outras palavras: os projetos, o trâmite e a aprovação estão corretos, o problema é a fiscalização. O projeto é lindo, mas é, muitas vezes, para "inglês ver". Assim como muita coisa no Brasil, dá-se um "jeitinho". É a cultura do "malandro". Não culpe a lei... condene os homens...
SérgioMachado com suas machadadas já deixou bem claro: a Petrobrás era uma santa perto de outras estatais, em nÃvel de dinheiro desviado. Todos os dias em jornais locais, vemos notÃcias de desvio em INSS, fundos de pensão, lotérica etc. Por que seria diferente na verba da Cultura? Qual o Partido que sempre esteve no centro desses esquemas ilÃcitos? Este, que agora está no poder, com seus caciques todos réus no STF e que acabou com a CGU! Maravilha de Brasil, lavando a jato as investigações.
Alguns anos atrás, alguém teve a brilhante ideia de criar nos EUA uma Secretaria da Cultura, cuja função seria a do nosso elitista MinC. Receberam um sonoro 'não', sendo que um dos argumentos que mais me marcou foi o seguinte: "Somos um enorme paÃs, com costumes e climas extremamente diferentes; de qual cultura essa secretaria vai cuidar?" Sem um MinC os parques, museus e monumentos são bem cuidados e as bibliotecas públicas cada vez mais cheias.
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