Mariliz Pereira Jorge > A vida é muito curta para morar no Rio Voltar
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A Mariliz não pode generalizar. Tenho certeza que um certo ex governador não enxerga da cobertura de seu esplendido apartamento ou da sua cinematográfica casa de praia muito bem vigiada por seguranças bem treinados todos esses insignificantes problemas. Inclusive quando está entediado com toda essa tranquilidade do Rio pega um jatinho de amigos empreiteiros e vai curtir a tumultuada Paris.
Nasci e cresci no subúrbio do Rio [precisamente no Méier que, como diz muito bem (Valdomiro) Paulo Gustavo é o fim do mundo] e graças a Deus saà de lá aos 24 anos (em 1982, quando o subúrbio ainda era até bucólico) para nunca mais voltar. Não volto nem que me paguem. Hoje em dia só vou a passeio, feito turista, para a Zona Sul. E olhe lá!
Elucidação perfeita. Rio 40° purgatório da beleza e do caos!
Sou um paulista que adora o Rio. Sempre que posso dou um pulinho lá. Contudo, devo concordar com a articulista. Que pena! Acrescento ainda que outras cidades menos maravilhosas, mas ainda assim cartões postais brasileiros, padecem do mesmo problema. Quando as autoridades farão algo para Mariliz ficar no Rio? quando poderemos, além de amar nossas cidades, termos qualidade de vida nelas?
Discordo que o texto diz que todas as cidades brasileiras tem essas caracterÃsticas, a autora deixa isso bem claro. Dá mesma forma que nenhuma cidade brasileira é tão bonita, a ineficiência e o grau e culto a "malandragem" também são excepcionais no Rio.
Exato! Problemas, todas as cidades têm! Ainda mais sendo cidades grandes em tempos de crise! Mimimi de quem vai começar a fazer tricot em breve...
Coluna fantástica, bela reflexão. PoderÃamos expandir o raciocÃnio para a condição do Brasil, um paÃs que se preocupa muito com a imagem, mas se esquece da essência. Chega de jeitinho, de improvisação, de incompetência.
Discordo que se aplica a todo o paÃs, ela inclusive deixa claro no trecho em que fala da malandragem generalizada, falta de pontualidade, incompetência disfarçada de informalidade, hostilidade travestida de espontaneidade; todas caracterÃsticas bem cariocas que não se repetem na maior parte do paÃs.
Concordo com a articulista (Mariliz) e também com o comentário do Diogo -- que bem sumarizou o texto, ao dizer que o diagnóstico, de fato, aplica-se a todo o paÃs, e não apenas ao Rio de Janeiro, pois vendemos a ideia de que somos um paÃs lindo -- sim, mas nos faltam coisas elementares. Sou um paulistano apaixonado pelo Rio e pelo Brasil, que lê com tristeza as muitas notÃcias ruins do nosso cotidiano...
Em 1982 fui ao Rio por dois dias. Horrorizado, nunca mais voltei e proibi filhos e netos de irem. Mas recomendo aos inimigos...
Perfeito. Sou carioca e ja me mandei do Rio.
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