Ilustríssima > Para ter chances em 2018, esquerda precisa encarar a economia Voltar

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  1. elb

    O problema da esquerda foi bem relatado. Ao invés de Smith, Hayer e Mises, seus líderes ficam lendo Deleuze, Foucault e Gramsci. É muito mais fácil do que ter que entender curvas e relações matemáticas. A preguiça ganhou da persistência.

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    1. Fábio Nascimento

      Não é preguiça, Elb. São reflexões diferentes: de um lado, estratégias de conquista e manutenção do poder, reflexões sobre as estruturas do poder etc; do outro, sobre o funcionamento do mercado. Mas, alto lá também. Mises é matemático? Mises é um religioso, toda sua reflexão é a priori e jamais admite refutação. Pra mim, é relativamente fácil ler um livro do Mises. Muito mais fácil q um do Foucault.

    2. elb

      Óbvio que li, assim como Rothbard. Pelo visto, você não tem argumentos nem para iniciar uma conversa de bar sobre Economia.

    3. cardoso

      E você leu Hayek, por acaso? Por que não aprendeu nem o nome dele?

  2. enois

    o p.t. é o cara que, "ele.ito" pelos funcionários para tomar conta do sítio, parou de plantar milho e de reservar alguns ovos para chocar, para manter sustentável a criação. Ficou popular ao fazer festa todo dia com.endo os ovos e as galinhas existentes, até acabar, então começou a emprestar dos vizinhos mas não pagava perdendo o crédito, até que não tinha mais o que comer nem como dar festas mais, com o sítio quebrado e endividado. (é provável que tenha enviado alguns ovos para um sítio amigo).

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  3. cardoso

    O fato é que é normal cientistas políticos fazerem análises políticas, sociólogos fazerem análises sociais, juristas fazerem análises jurídicas, e assim por diante. Os economistas fazem análise econômica, com todas as suas falhas, e os independentes de esquerda criticaram a NME, como o próprio articulista admite. Esperar o mesmo dos políticos que precisam entregar realizações concretas é irreal. Os políticos oportunistas de direita, pelo menos no Brasil, nunca foram campeões da disciplina fiscal

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    1. elb

      Aqui nunca tivemos políticos de direita. Tivemos nacionalistas perdulários e esquerdistas keynesianos de "quermesse" que acham que podem gastar o que não tem. A disciplina fiscal, cambial e monetária é a base de governos inclusivos. Mas a esquerdopatia doentia acha que pode distribuir dinheiro de "helicóptero" e que a Economia é apenas uma questão política. Comparando os nacionalistas de "direita" com os pseudo-intelectuais de esquerda, fico com os primeiros. Pelo menos sabem fazer contas.

  4. cardoso

    O articulista parece não considerar a crítica ao pensamento econômico que sustenta que fatores sociais, além dos simplesmente políticos, interferem nos resultados macroeconômicos, e que não podem ser resolvidos em equações. A "regularidade" dos processos econômicos pode ser uma nos países onde as "leis econômicas"foram formuladas e testadas, e outra nos países periféricos. Isto é mais profundo que a crítica que reduz tudo a disputas políticas, como a de Singer, e não tem uma resposta adequada.

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    1. elb

      Eu discordo. Acho que Econometria e modelos matemáticos tem seu valor. Se bem usadas, as correlações e estudos baseados em variáveis e relações matemáticas tem muito valor nas Ciências Econômicas. Ainda mais com a chegada de ferramentas que conseguem analisar grandes quantidades de dados. A crítica fácil da esquerda aos modelos matemáticos não é estrutural (deles não conseguirem capturar a realidade). É que a Sociologia nunca quis estudar Matemática. Acha-a muito difícil. Prefere Foucault.

  5. cardoso

    A crítica ao nível de cientificidade da Economia e seu caráter instrumental são menos distinguíveis do debate "técnico" do que o articulista faz crer. Admitido que a distribuição de renda é importante, um Samuel Pessoa ainda poderia dizer que a melhor forma de produzir isto seria cortar o orçamento da educação e reduzir os impostos dos ricos. O debate da efetividade anti-inflacionária sobre os juros é indiscernível da crítica estrutural aos fundamentos da economia como ciência universal.

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    1. elb

      Defina "rico". Odebrecht, Bradesco e Itaú são ricos na sua concepção? Eles não se beneficiam dos juros altos "neoliberais" que hoje temos (e que o P/T manteve)? Não se beneficiaram da corrupção endêmica que trocava obras por dinheiro de campanha. Antes de propor a taxação dos ricos, defina ricos e veja se ele não enquadra a quadrilha que estava (está) no poder.

  6. cardoso

    O próprio governo Temer está longe da disciplina fiscal, e Meirelles foi esta semana ao jantar dos senadores defender o indefensável aumento do judiciário mas quando alguém de direita age assim, ninguém tenta relacionar isto a um esquema ideológico que remete à origem do PMDB, bla, bla, bla. Neste sentido, há um preconceito contra a esquerda: os erros desta seriam estruturais, enquanto os da direita seriam pontuais.

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  7. cardoso

    Há um senso comum de centro-direita que também ignora amplamente as contingências orçamentárias e diz que, com o "fim da corrupção" e resolvidos os "erros de gestão", seria possível prestar serviços públicos de alto nível no Brasil sem aumento de impostos. A existência desse pensamento condiciona as políticas públicas, pois nenhum governante quer admitir limitações à sua capacidade de resolver problemas. O desarranjo fiscal de Dilma também está relacionado a questões que transcendem a esquerda.

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    1. elb

      D/i/l/m/a poderia ter atacada este desarranjo e não o fez quando poderia. Ela baixou os juros por "decreto" e achou que a pura oferta barata de dinheiro iria "desenvolver" o país. Se o desarranjo é estrutural e, nas suas palavras, exime o P/T de seus erros, ele não tira a responsabilidade da presidente em não ter percebido de que a galinha não poderia voar alto.O P/T errou ao não perceber que dinheiro não cai de árvore. Agora estamos pagando a conta. Leia Bastiat, você irá se surpreend

  8. cardoso

    Um bom texto para iniciar um debate, mas não isento de falhas internas. Tomara que este debate continue no Ilustríssima.

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  9. Bom senso

    Brilhante. Discordo do artigo somente quando avisa que o texto nao seria para economistas. Tenho PhD em economia e estou cansado das bobagens economicas ditas e feitas pela extrema-esquerda, sem deixar de reconhecer que a extrema direita tambem nao seria o caminho. Texto brilhante, com um perfeito diagnostico do problema Brasileiro, especificamente, mas tambem com licoes gerais para o mundo polarizado ao ponto da irracionalidade.

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  10. Johnny

    Para mim o P.T nem deveria lançar candidato a presidência em 2018. O partido deveria dar um tempo para reflexão. Já participou de tantas eleições consecutivas e por fim que chance tem de vencer? Nenhuma. Melhor da um tempo e deixar a direita fazer o bem entender com o país. Afinal o povão deu apoio e apóia a saída da antecessora sendo assim melhor da um tempo.

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  11. View

    O colunista espera da nossa arcaica esquerda e dos políticos em geral um grau de desprendimento e conscientização coletiva e social que infelizmente não se vislumbra a curto e médio prazo. Todos pensam na próxima eleição e em como enriquecer. Populismo para se eleger e capitalismo para enriquecer usando o estado e seus ativos como meio. Nesse contexto é que defendo um estado menor e menos vulnerável à corrupção e má gestão!

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    1. silveste

      Você está certíssimo,quanto maior o Estado,maior a corru-pção.Isto acontece em qualquer lugar do mundo.

  12. Herdf

    A esquerda pode cortar quando necessário, ser ortodoxo ou de direita não é a religião neoliberal ou a defesa de cortes constantes e a rejeição a programas sociais. Problema: o colunista fala superficialmente sobre o austericidio pós 2008, origem das crises inclusive da nossa. Esquerda e direita fazem austericidio e são rejeitadas por isso. E impostos é discurso, ninguém abre mão do seu quinhão. Menos sobre consumo e mais sobre renda, o que dá classe média pra cima se rejeita.

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  13. MarceloCoelho

    Joseph Stiglitz ganhando debate? Ora, tenha paciência, esse sujeito só fala asneiras, era entusiasta dos desastres econômicos do chavismo e do kirchnerismo.

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