Ilustríssima > Para ter chances em 2018, esquerda precisa encarar a economia Voltar
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O problema da esquerda foi bem relatado. Ao invés de Smith, Hayer e Mises, seus lÃderes ficam lendo Deleuze, Foucault e Gramsci. É muito mais fácil do que ter que entender curvas e relações matemáticas. A preguiça ganhou da persistência.
Não é preguiça, Elb. São reflexões diferentes: de um lado, estratégias de conquista e manutenção do poder, reflexões sobre as estruturas do poder etc; do outro, sobre o funcionamento do mercado. Mas, alto lá também. Mises é matemático? Mises é um religioso, toda sua reflexão é a priori e jamais admite refutação. Pra mim, é relativamente fácil ler um livro do Mises. Muito mais fácil q um do Foucault.
Óbvio que li, assim como Rothbard. Pelo visto, você não tem argumentos nem para iniciar uma conversa de bar sobre Economia.
E você leu Hayek, por acaso? Por que não aprendeu nem o nome dele?
o p.t. é o cara que, "ele.ito" pelos funcionários para tomar conta do sÃtio, parou de plantar milho e de reservar alguns ovos para chocar, para manter sustentável a criação. Ficou popular ao fazer festa todo dia com.endo os ovos e as galinhas existentes, até acabar, então começou a emprestar dos vizinhos mas não pagava perdendo o crédito, até que não tinha mais o que comer nem como dar festas mais, com o sÃtio quebrado e endividado. (é provável que tenha enviado alguns ovos para um sÃtio amigo).
O fato é que é normal cientistas polÃticos fazerem análises polÃticas, sociólogos fazerem análises sociais, juristas fazerem análises jurÃdicas, e assim por diante. Os economistas fazem análise econômica, com todas as suas falhas, e os independentes de esquerda criticaram a NME, como o próprio articulista admite. Esperar o mesmo dos polÃticos que precisam entregar realizações concretas é irreal. Os polÃticos oportunistas de direita, pelo menos no Brasil, nunca foram campeões da disciplina fiscal
Aqui nunca tivemos polÃticos de direita. Tivemos nacionalistas perdulários e esquerdistas keynesianos de "quermesse" que acham que podem gastar o que não tem. A disciplina fiscal, cambial e monetária é a base de governos inclusivos. Mas a esquerdopatia doentia acha que pode distribuir dinheiro de "helicóptero" e que a Economia é apenas uma questão polÃtica. Comparando os nacionalistas de "direita" com os pseudo-intelectuais de esquerda, fico com os primeiros. Pelo menos sabem fazer contas.
O articulista parece não considerar a crÃtica ao pensamento econômico que sustenta que fatores sociais, além dos simplesmente polÃticos, interferem nos resultados macroeconômicos, e que não podem ser resolvidos em equações. A "regularidade" dos processos econômicos pode ser uma nos paÃses onde as "leis econômicas"foram formuladas e testadas, e outra nos paÃses periféricos. Isto é mais profundo que a crÃtica que reduz tudo a disputas polÃticas, como a de Singer, e não tem uma resposta adequada.
Eu discordo. Acho que Econometria e modelos matemáticos tem seu valor. Se bem usadas, as correlações e estudos baseados em variáveis e relações matemáticas tem muito valor nas Ciências Econômicas. Ainda mais com a chegada de ferramentas que conseguem analisar grandes quantidades de dados. A crÃtica fácil da esquerda aos modelos matemáticos não é estrutural (deles não conseguirem capturar a realidade). É que a Sociologia nunca quis estudar Matemática. Acha-a muito difÃcil. Prefere Foucault.
A crÃtica ao nÃvel de cientificidade da Economia e seu caráter instrumental são menos distinguÃveis do debate "técnico" do que o articulista faz crer. Admitido que a distribuição de renda é importante, um Samuel Pessoa ainda poderia dizer que a melhor forma de produzir isto seria cortar o orçamento da educação e reduzir os impostos dos ricos. O debate da efetividade anti-inflacionária sobre os juros é indiscernÃvel da crÃtica estrutural aos fundamentos da economia como ciência universal.
Defina "rico". Odebrecht, Bradesco e Itaú são ricos na sua concepção? Eles não se beneficiam dos juros altos "neoliberais" que hoje temos (e que o P/T manteve)? Não se beneficiaram da corrupção endêmica que trocava obras por dinheiro de campanha. Antes de propor a taxação dos ricos, defina ricos e veja se ele não enquadra a quadrilha que estava (está) no poder.
O próprio governo Temer está longe da disciplina fiscal, e Meirelles foi esta semana ao jantar dos senadores defender o indefensável aumento do judiciário mas quando alguém de direita age assim, ninguém tenta relacionar isto a um esquema ideológico que remete à origem do PMDB, bla, bla, bla. Neste sentido, há um preconceito contra a esquerda: os erros desta seriam estruturais, enquanto os da direita seriam pontuais.
Há um senso comum de centro-direita que também ignora amplamente as contingências orçamentárias e diz que, com o "fim da corrupção" e resolvidos os "erros de gestão", seria possÃvel prestar serviços públicos de alto nÃvel no Brasil sem aumento de impostos. A existência desse pensamento condiciona as polÃticas públicas, pois nenhum governante quer admitir limitações à sua capacidade de resolver problemas. O desarranjo fiscal de Dilma também está relacionado a questões que transcendem a esquerda.
D/i/l/m/a poderia ter atacada este desarranjo e não o fez quando poderia. Ela baixou os juros por "decreto" e achou que a pura oferta barata de dinheiro iria "desenvolver" o paÃs. Se o desarranjo é estrutural e, nas suas palavras, exime o P/T de seus erros, ele não tira a responsabilidade da presidente em não ter percebido de que a galinha não poderia voar alto.O P/T errou ao não perceber que dinheiro não cai de árvore. Agora estamos pagando a conta. Leia Bastiat, você irá se surpreend
Um bom texto para iniciar um debate, mas não isento de falhas internas. Tomara que este debate continue no IlustrÃssima.
Brilhante. Discordo do artigo somente quando avisa que o texto nao seria para economistas. Tenho PhD em economia e estou cansado das bobagens economicas ditas e feitas pela extrema-esquerda, sem deixar de reconhecer que a extrema direita tambem nao seria o caminho. Texto brilhante, com um perfeito diagnostico do problema Brasileiro, especificamente, mas tambem com licoes gerais para o mundo polarizado ao ponto da irracionalidade.
Para mim o P.T nem deveria lançar candidato a presidência em 2018. O partido deveria dar um tempo para reflexão. Já participou de tantas eleições consecutivas e por fim que chance tem de vencer? Nenhuma. Melhor da um tempo e deixar a direita fazer o bem entender com o paÃs. Afinal o povão deu apoio e apóia a saÃda da antecessora sendo assim melhor da um tempo.
O colunista espera da nossa arcaica esquerda e dos polÃticos em geral um grau de desprendimento e conscientização coletiva e social que infelizmente não se vislumbra a curto e médio prazo. Todos pensam na próxima eleição e em como enriquecer. Populismo para se eleger e capitalismo para enriquecer usando o estado e seus ativos como meio. Nesse contexto é que defendo um estado menor e menos vulnerável à corrupção e má gestão!
Você está certÃssimo,quanto maior o Estado,maior a corru-pção.Isto acontece em qualquer lugar do mundo.
A esquerda pode cortar quando necessário, ser ortodoxo ou de direita não é a religião neoliberal ou a defesa de cortes constantes e a rejeição a programas sociais. Problema: o colunista fala superficialmente sobre o austericidio pós 2008, origem das crises inclusive da nossa. Esquerda e direita fazem austericidio e são rejeitadas por isso. E impostos é discurso, ninguém abre mão do seu quinhão. Menos sobre consumo e mais sobre renda, o que dá classe média pra cima se rejeita.
Joseph Stiglitz ganhando debate? Ora, tenha paciência, esse sujeito só fala asneiras, era entusiasta dos desastres econômicos do chavismo e do kirchnerismo.
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