Lembra o que acontece ao se aprender a dirigir. No início a concentração nos atos isolados, como pisar no acelerador ou no freio e que todo aprendiz invariavelmente comete as suas gafes. Depois, como numa sinfonia, o sujeito dirige preocupado com a finalidade - deslocar-se em meio a uma constelação de vias e automóveis - e as pequenas notas musicais do freio, acelerador, mudar a marcha, ligar a seta desaparecem no automatismo de dirigir.

Precisamente descrito meu aprendizado musical. Agora ele já não mais será tão chato. Agradeço por seu artigo Suzana Houzel.