sai fora Gaspar!

Caro Elio: Seu artigo é uma produção lamentavel. O progresso do Brasil deverá ser impulsionado por empreendedores, não por funcionarios públicos; usar o termo ¨privataria ¨é ranço de um esquerdismo ultrapassado pela realidade. Caberá ao Governo, através de suas agencias reguladoras, assegurar a lisura dos procedimentos empresariais. Empreender é para quem sabe. Abrs.

É uma farra geral em cima dos cofres públicos, tudo girando em torno do e dependente do Estado, com agentes políticos faturando como lobistas e despachantes em cima da Viúva, inventamos o capitalismo made in Brasil.

Acho engraçado que quando falam em privatização citam sempre a telefonia como exemplo, como se tivessem entregado de graça. Mas eu me lembro muito bem que antigamente ter telefone era tão difícil e caro que tinha gente que usava isso como investimento, conhecia pessoas que tinham três, quatro linhas de celular, como uma espécie de poupança. Mas depois da privatização o que vemos, telefone hj é algo banal, até mendigo se vacilar tem. Temos que ficar vigilantes sim, mas a privatização não é ruim.

Concordo com Dewey e Svarat. No entanto, as concessionárias têm que cumprir os contratos!

As vozes contrárias as privatizações sempre argumentam que é pura entrega do patrimônio público valioso para o setor privado. Depois dos escândalos da Petrobras, ficou evidente que esse patrimônio não é tão valioso assim; está mais para passivo p/odre. Quem compra tem que passar anos para incutir uma mentalidade empresarial sem a qual não ha lucro. No Brasil é praticamente impossível fazer reformas, reformas que o setor aéreo precisa urgentemente. A única maneira de reformar é a privatização.

Que privataria Gaspari? Deixe de baboseiras, para que o Estado precisa dessas empresas, para que os políticos as assaltem? Se entregá-las de graça para a iniciativa privada, ainda assim será um bom negócio para o país.