Samuel Pessoa > Vai dar? Voltar
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Economistas como o Samuel, e tantos outros da mesma escola, não falam na taxa SELIC de 14,25% a.a, que representa cerca de R$ 600 bilhões na dÃvida pública. No dia que eles apresentarem motivos convincentes de que essa taxa combate realmente a inflação estarão atacando, de fato, aquilo que mais pesa nas gastos do Tesouro. Por outro lado, é preciso parar de falar da previdência, pois é um discurso caduco. Samuel fala, agora, dos gastos com servidores públicos, porque a lei atual não o atingirá.
A folha e o colunista necessitam urgentemente fornecer informações corretas à sociedade. Novos servidores públicos do executivo já não tem aposentadoria próxima da integral devido à instituÃda pela 12.618, de 30 de abril de 2012. E os servidores que entraram a partir de 2006, meu caso, não tem aposentadoria integral. Além disso, alguns economistas citam que há um rombo na previdência devido ao funcionalismo, mas cometem o erro grotesco de considerar apenas a contribuição do servidor.
Pode dar, sim. Será preciso e (muito) possÃvel ter gestões que pelo menos dobrem a eficiência do gasto com saúde e educação. Mas também será (muito) necessário rever o sistema tributário (muito) regressivo, reduzir os encargos das empresas e passar a cobrar impostos de gente rica.
Acabar com o abono do PIS saiu de que mente criativa? Quem o recebe são os mesmos que recebem outros benefÃcios? Duvido. E as empresas pagam por isso, vão eliminar a contribuição? Não vi essa proposta. E qual o efeito do limite de gastos nos serviços públicos? Menos saúde e educação? Como juros não tem limite, só se vai cortar na carne, a gordura fica intacta.
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