É anacrônico associar ao PT e aos seus eleitores esse "rouba mas faz", tanto quanto dissociar dos eleitores de esquerda o desejo de superar o abismo social, traduzido em falta de educação (em primeiro lugar), passando pela inépcia do poder público em resolver de vez problemas como o saneamento básico (cerca de 50% das cidades brasileiras). Por outro lado, cabe a todos os eleitores brasileiros se perguntarem por quê além de corruptos e fisiológicos, somos tão ruins em matéria de gestão pública?

Não acho que seja isso. Apenas o Brasil foi um antes do PT e outro depois dele. Quanto a corrupção sejamos claro. Só a gestão do PT é investigada. Esse é o problema muito sério de nossa justiça seletiva.

À aqueles que defendem o "rouba, mais distribui", já pararam pra pensar qual é relação de proporcionalidade nesta distribuição pois ouçam o que diz Luiz Gonzaga conterrâneo do Lulopetismo. "Vamo lá que eu tô contando separando direitim Uma pra mim, uma pra mim Uma pra tu, outra pra mim Uma pra mim, outra prá tú Uma prá mim, outra pra mim. Será que é justo. Acorda Brasil!

Quem está sugerindo o refrão é o próprio jornalista tucanalha! Fica colocando palavras falsas nas bocas das pessoas! Não tem ética!

Estamos caminhando a passos largos para um processo de esclarecimento da nossa sociedade, independente do nível de renda e escolaridade. Os fatores que nos levam a pensar assim, estão relacionados ao amadurecimento da nossa democracia "com eleições a cada 2 anos" e o avanço avassalador do acesso às informações através das mídias sociais. Assim o mote "rouba, mais distribui" não prosperará nos próximos anos. Ainda me causa especie, é saber que a parte da elite intelectual ainda morde essa isca.

Distribui: analfabetismo, insegurança, desigualdade, falta de estrutura nas cidades e como consequência de tudo isso, ainda mais ignorância política.

São mestres é em distribuição, planejamento e organização do roubo. C.

Nos últimos 500 anos tivemos, em relação à corrupção, dois tipos de governo: os que roubam e fazem e os que roubam e não fazem. Quando apareceu esta terceira modalidade do "roubam, maximamente, e distribuem, minimamente!", os dois grupos tradicionais reagiram fortemente: afinal havia uma tradição bem estabelecida. Aparentemente tudo volta ao tradicional a não ser a constatação de que os roubam e fazem e os roubam não fazem suscitam menos denuncias e delações premiadas(eta nominho bom!).

E da nossa direita qual o lema, Desprezo pelo voto é roubamos mais ainda e de lambuja freio a lava jato e acaba com a zelotes, ai o R.azedo escreve que o brasil melhorou, o ferreira gular que ser de direita é chique. Tenha a santa paciência gravatinha azul, depois não sabe pá o Lula lidera mesmo apanhando a 6 anos da imprensa vai construir uma candidatura forte em vez de ser anti PT

Já o aprtido do coluista prefere o refrão - só rouba.

Distribuem renda e oportunidade? Quebraram o país, isso sim.

"Maizum jor nalis mo sob encomenda para convencer a muitos que a c o r ru pç ã o de p o lí ti cos, fun ci o n á rios p úblico s e lobistas de todas as ordens, começou em 2003. Nem um pio sobre os i l í c i t o s do s e n a d o r der ro ta do e das ve lhas ra po sas que ora g o v e r n a m, os cor ren tis tas i nter nac ionais que sempre se l o c u p l e t a r a m das d o a ç õ e s de em pre sas sem serem incomodados"...

Excelente análise, Vinicius Mota! Espero que sua projeção do futuro esteja certa, que o nível de educação crescente impeça a recorrência de governos populistas, tão retrógrados e corruptos como outros.

Inclusão social de verdade não é dar esmola para o pobre, e sim gerar riqueza e condições para o pobre se desenvolver, e nenhum político tem interesse nisso.

O partido do "rouba, mas distribui" há não muito tempo atrás era aliado do Maluf, o rei do "rouba, mas faz"...

Pobre não tem saúde e educação adequadas, por isso é majoritário esse sentimento, não tem nada a ver com aceitar corrupção. A classe média e a elite política pro impeachment deviam ver ai um recado, a de que os mais pobres não os vêem como seus representantes. Não é a toa as quatro derrotas eleitorais seguidas, os mais pobres são parte do país e são maioria, os projetos cuja única preocupação sejam cortes estão fadados a rejeição, só isso não basta.

Para a esquerda, a saída definitiva das pessoas da pobreza é contraproducente, pois a quem mais eles irão "defender", se a pobreza abjeta for erradicada? Por isso a pobreza se torna uma questão moral, ou seja, existe por culpa de alguém. Assim o principal objetivo se torna o combate aos odiadores dos pobres e não necessariamente a implementação de medidas concretas que permitam o aproveitamento do potencial das pessoas. Preferem dar o peixe prometendo que no futuro haverá pirão para todos.

Vota-se pelo maior benefício hoje( quem promete mais,ganha) mesmo que a custa de dívida para a futura geração. Um dia a dívida será paga com queda da renda, inflação, calote, baixo crescimento etc.... Esse é o maior desafio de uma democracia: como votar sem deixar passivos para os descendentes???