João Pereira Coutinho > Biografia dos terroristas sempre revela vidas de ressentimento Voltar
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Exemplo maior que o nazismo , formado pelo ressentimento de boa parte dos alemães pela derrota na grande guerra, não há. E ai o adolf soube aproveitar e canalizar pro seu poder doentio... assim o fazem os lÃderes islâmicos de hj.
Por isso a importância de cada pessoa esclarecida e comprometida com a vida, de fazer a sua parte, propagar a partir de si mesma, um projeto de mundo melhor, onde haja respeito à dignidade alheia, às diferenças e à limitações dos outros. Emanar tolerância, afeto, compreensão e rechaçar o racismo e a xenofobia.
O colunista tem razão: existe o imponderável (antes chamado acaso) e o ressentimento individual, gerado por um sentimento de injustiça e desamparo diante do mundo, que é quase universal nos dias de hoje. Esse ressentimento, porém, pode ser curado, pela educação comprometida (por exemplo, pedagogia do afeto) e por ajuda psicológica, se a pessoa doente se reconhecer doente e buscar, ou tiver, apoio, familiar ou da sociedade (campanhas, mensagens positivas, programas de auxÃlio, etc...).
Gerar seres humanos é uma alta responsabilidade pouco levada a sério. No desmazelo são atraÃdas almas doentes que encontram um ambiente desfavorável para a sanidade cerebral já na primeira infância, que vai sendo alimentada por imagens de insatisfação, ódio, violência. Cérebros desconectados da alma que vão sendo preparados para o que de pior o homem pode produzir, seja nas elites ou nas periferias degradadas. Falta o reconhecimento do significado da vida, faltam alvos enobrecedores da espécie.
Quem se casa com uma visão e promete fidelidade eterna não se comove com fatos e evidências, mas vive de reclamar que a vida é injusta; daà nasce o ressentimento. Ressentimento é como beber veneno e esperar que a outra pessoa morra.
Excelente coluna de hoje!! Reflexões verdadeiras são aquelas que redimensionam nossa crença racionalista, sempre inflacionada em época de rápida e pseudo erudição virtual. Depois da saÃda do Luli Radfahrer da Folha, eis um colunista que ainda faz valer a pena garimpar luz entre as páginas do jornal. Bravo!!
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