Opinião > Memória indelével Voltar
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A Internet não criou o problema, apenas o ampliou. Em 1867, as cortes francesas decidiram que fotos que Alexandre Dumas tirou com uma amante em poses sensuais deveriam ser devolvidas ao autor, argumentando que o direito a privacidade prevalecia sobre o direito de propriedade do fotógrafo. Apesar da decisão, as fotos já tinham se disseminado e ficou impossÃvel para Dumas apagar a memória. Algumas das fotos podem ser encontradas ainda hoje na Internet.
no caso não há nada de jornalÃstico. trata-se da dramatização de um evento trágico, com o objetivo de vender espaço aos anunciantes. aqueles que serão, de certa forma expostos, deveriam ao menos ter direito a uma parcela do lucro obtido.
Defender a imprensa nao quer dizer dar um salvo conduto para as empresas jornalisticas fazerem o que for mais conveniente aos seus lucros. Uma empresa e' uma empresa. Assim como defender a infancia ou a justica nao significa que menores infratores ou juizes nao possam ser investigados. O que existe e' um grande lobby da rede globo para deter o monopolio do que pode ser informado a populacao. Eles querem liberdade mas nao pra todas as informacoes, apenas p as que interessam aos seus lucros.
Temos de defender a liberdade de expressão com unhas e dentes neste paÃs, cláusula pétrea da Constituição e fundamental numa democracia. Este debate já foi superado na questão do Holocausto, e o negacionismo perdeu. Toda dor e sofrimento podem ser divulgados, a fim de que não nos esqueçamos do que é capaz o ser humano, e possamos nos prevenir contra casos semelhantes. Boa ou ruim, a História não se apaga jamais. E há profissionais que vivem disso - pesquisadores, historiadores, estatÃsticos etc
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