Relativizando, é tão bom quando você esquece da política e nos corrige de nossos absurdos da língua, mas entendo, deve estar nervoso com o depoimento do João Santana e da defesa do Lula indo a um órgão da Onu.Coitado, parou no tempo!!.

Não sabemos nos comportar em espaços públicos, ou são os burocratas que, preconceituosamente, pensam assim? -- Ou eles se acostumaram tanto com nossa falta de educação que, por conta disso, agem arbitrariamente e mecanicamente, pensando que todos queremos tirar proveito de uma situação? -- Ou tudo isso faz parte da nossa cultura e, portanto, quem age de acordo com os preceitos públicos, dentro dos espaços públicos, tende a ser um "estranho" mesmo?

Já trabalhei com atendimento ao público e sei que no Brasil chovem os falsos espertos que querem pegar filas preferenciais, inventam desculpas esfarrapadas e fingem desconhecimento. Claro que a abordagem a estas pessoas deve ser de uma forma bem educada, ao invés de simplesmente expulsá-los de filas. É isso.

Triste é ler esta crônica lamurienta.

Socorro!! Bom, trabalho com o público e sei que diante de qualquer situação, na mente da pessoas existem algumas alternativas nas quais ela tenta encaixar a realidade. O rapaz da companhia aérea, por exemplo só concebe duas: você errou de fila ou está tirando vantagem indevida. É muito difícil encontrar alguém que possa aprender uma nova hipótese que explique uma dada situação. Observo isto há uns 20 anos, sempre foi assim. Só que hoje todos estão na internet.

"Antes de assumir, aprenda; antes de julgar, entenda; antes de machucar, sinta; e antes de falar, pense." O texto é de origem desconhecida, mas bem que poderia ser colocado em todos os lugares públicos e em posição de destaque para servir de guia tanto para quem atende, como para quem é atendido.