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Reconhecida inclusive por resolução da ONU, a autodeclaração étnica não deve ser submetida ao crivo subjetivo de fiscais. Só quem tem a pele escura ou descendência africana poderá dizer se pode concorrer a essa polÃtica afirmativa. Já pensaram na situação de me declarar negro ou pardo e chegar alguém e vetar minha declaração ??? Retrocesso ultrajante...
O q está aà exposto é consequência de decisão anterior, altamente discutÃvel, pq de cunho paternalista: as chamadas cotas raciais, q --a pretexto de "beneficiar"-- têm como efeito residual reforçar estigmas seculares voltados contra pretos e pardos. É como se estes --vistos como cidadãos de categoria "inferior-- fossem incapazes de se valer de seus próprios méritos. DaÃ, a "benesse" das cotas. Lamentável!
Trata-se de uma Lei que fere frontalmente o art. 5*. da Constituição Federal == hoje uma colcha de retalhos, que foi aprovada e sancionada sem se aperceberem que acirra a discriminação racial e social entre os brasileiros porque, certamente, desconhecem a História do Brasil e como foi colonizado e que todos nós, com rarÃssimas exceções, somos descendentes de miscigenação de raças, ou estou enganado? Sob minha ótica, esta Lei é uma vergonha, senão absurda e aberração jurÃdica na nossa Legislação,
ISTO É UMA VERGONHA, para não dizer outra coisa, porque trata-se de uma Lei que acirra a discriminação racial e social tendo em vista que a Nação Brasileira, na sua maioria, é fruto da miscigenação entre brancos que aqui aportaram e os negros trazidos como escravos, inclusive com Ãndios. Será que o Congresso e a Afastada desconhecem a História do Brasil para elaborar e sancionar Lei como esta? Aqui nada é impossÃvel. Além de vergonhosa, esta Lei é absurda, senão aberração, ou estou enganado?
A argumentação de se criar cotas tem caráter histórico ligado à s dificuldades do grupo racial africano de se inserir socialmente e que se transmite de geração para geração; não é a cor de pele, tipo de cabelo ou formato de boca,nariz, etc, e se fosse assim, poderÃamos requerer cotas para pessoas obesas, baixinhas, desengonçadas, tÃmidas, ansiosas ou outras caracterÃsticas quaisquer que prejudiquem o indivÃduo em sua inclusão na sociedade. O editorial é correto e combate a cultura do privilégio.
Cota é inconstitucional. Uma barbeiragem atrás da outra. Isso nada mais é que causa e efeito. E viva o populismo nos puxando para o Abismo! No Brasil o Chão não é o limite. No privado buscamos os melhores, por que o publico tem que ser avacalhado?
Concursos públicos para contratação de professores para lecionar nas Universidades Federais estão adotando sistema de cota racial para preenchimento de seu corpo docente. Como as vagas são para cidadães que obtiveram o tÃtulo de doutor a pergunta é: após chegar a um dos maiores nÃveis de qualificação, seria justo selecionar o profissional pela sua cor em detrimento do mérito acadêmico e profissional? Digo isso porque todos tiveram acesso a educação e possuem a mesma qualificação.
Concordo com a questão de cotas socias, realmente mais objetivas. Agora deixar só para autodeclaração é acreditar em duendes. Não dá!
Está tudo errado. Desde este infeliz editorial, sem noção do que se passa no Brasil (aqui ainda procura-se dar o "jeitinho", lembra?). Me pareceu nada mais que um discurso ideológico esquerdista, e só. Do contrário, se o senhor, nobre editor, tivesse de contratar também respeitando um programa de cotas, haveria de certificar-se da veracidade dos fatos - ou não, tudo bem? A outra parte errada é o programa de cotas em si. Desde sempre, as únicas cotas que deveriam ser garantidas são para pobres.
Por posições como esta da Folha, o paÃs do "jeitinho", do "!eva vantagem" e da leniência, chegou aonde está, com escândalos "medalha de ouro" - os maiores do mundo! O editorial, por ignorância ou má fé confunde cor com raça: as cotas são para "pretos e pardos" e não para os geneticamente afros (caso em que todos os brasileiros de mais de duas gerações, seriam cotistas). E, ao afirmar que estão sendo criados "comitês raciais", a Folha, tentando parecer ser de esquerda, está apenas sendo ridÃcula.
O racismo não está na fiscalização da lei, mas sim na sua própria existência. Afinal, foi a lei de cotas que inseriu discriminação racial onde antes havia igualdade perante a lei. A obrigação do governo seria prover acesso ás condições básicas de cidadania, educação e saúde, não a cargos públicos, cujo acesso, a bem do interesse público, deveria ser meritocrático. Racismo se combate com leis, não com mais racismo.
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