Opinião > Temer cede de novo Voltar
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Quanta indecisão e falta de personalidade governamental para recuar ceder, recuar ceder, ou estou enganado? Aliás, tem dois Ministros que estão em Ministérios errados; Um, o do Meio Ambiente que sugeriu queimar caroço de cana para gerar energia sem dizer o que fará com a fumaça: Outro o da Saúde que manda a população adquirir Plano de Saúde Popular para não ser atendido pelo SUS; Tem Pastor que cobra 4 parcelas com 10% de juros para "o saravá do zifio" não assistir as OlÃmpiadas. Edição de hoje.
Começou mal e vai mal. Daqui a pouco quem pede sua saÃda vai acabar tendo razão.
Neste embate de interesses corporativos pelo quinhão público, todos sabemos onde chegarão os cortes: nas camadas mais frágeis da população, ou seja: irão cortar os programas assistenciais e a volta da pobreza extrema será inevitável, para a felicidade dos abastados farsantes.
Sim, ele cede mais uma vez e pelo curso de sua ação polÃtica podemos ver que quer apresentar uma frente-unida, uma aliança que seja conveniente aos interesses comuns. Por outro lado a necessidade de precaver-se de surpresas, conquistar e manter apoios (no Congresso e fora dele), reformar e reconstruir as estruturas econômicas aliadas à uma interinidade criam pontos de fraqueza e insegurança. Será que cede muito para mudar pouco? Claudia Ferolla.
E tudo preocupante. O crescimento populacional é um fato. Como consequência as despesas estarão sempré crescendo, sufocando o Estado. Se formos a uma repartição pública vamos encontrar sempre filas. Hoje a senha para atendimento com hora marcada é rotina. O funcionário responsável e a maioria é, trabalha sobre insuportável pressão. Se fizermos uma pesquisa vamos constatar que o número de funcionarios tem sofrido redução se comparado ao crescimento populacional é as aposentadorias concedidas.
Concordo com a pressão sobre os governadores, que esbanjam o dinheiro público sem medir as consequências futuras. Mas, proibir reajuste salarial de servidores só faz mal à economia, porque esses governadores farão isso com os menores salários e com as áreas prioritárias, educação, saúde e segurança. Basta ver o acordo que o governador Geraldo Alckmin fez com a Alstom. Sou professor da rede pública de SP e já estamos há dois anos sem reajustes, portanto, sei do que estou falando.
Esse governo está sendo mais do mesmo. Continuam privilegiando as castas intocáveis do funcionalismo público, não cortaram gastos com supérfluos como mordomias, não reviram isenções dadas que retiraram milhões dos cofres públicos, não demitiram os comissionados como falaram, cortaram ministérios para recria-los em seguida, estão já com orçamento estourando o limite proposto etc. De resto, continuam apenas investindo sobre aposentados urbanos pois nos demais ninguém quer mexer... Chegarão 2018?
Estão esperando demais de um cara que ainda nem sabe se vai continuar Presidente. A questão da dÃvida dos estados somente se resolverá com soluções mais abrangentes como, por exemplo, a criação de bancos centrais estaduais funcionando em conjunto com o BC central. Foi o único sistema que os americanos encontraram para garantir que as polÃticas monetárias sejam implementadas harmonicamente em todo o paÃs. É também o modelo da UE onde o Banco Central Europeu funciona em conjunto com os BC's locais
Uma das vantagens de substituir um governante ruim é justamente a desobrigação de ser muito diferente dele. É o que acontece com Temer. Preocupado somente em manter-se na presidência, está se lixando para os interesses do paÃs. Suas promessas não se seguram em pé, a começar pela redução dos ministérios e, por tabela, os indecentes gastos públicos.
REDAÇÃO: O titulo do Editorial perdurará em todas as edições deste prestigioso Jornal por muito tempo tendo em vista a incapacidade e indecisão administrativa do Interino. Agora sabe-se porque o PMDBarco sempre esteve na sombra do Poder. Lamentavelmente o Brasil está sem rumo.
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