Demétrio Magnoli > Escola deve ser sem partido, mas também sem Igreja Voltar
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Onde não há crÃticas e questionamentos, há lavagem cerebral. Todas as visões devem ser debatidas, inclusive, a hegemonia do capitalismo mundial.
Escola é pra formar cidadãos, por isso tem que ser laica, para o exercicio de uma reflexão critica sobre o mundo que estamos vivendo.
Infirmo a narrativa do comentarista informando primeiramente que o Brasil é um paÃs laico, não ateu, e a liberdade religiosa é cláusula pétrea da constituição. Nas escolas públicas, o laicismo deve ser buscado, e deve ser combatido todo tipo de proselitismo polÃtico e doutrinação ideológica que sabemos que ocorre desde a escola inicial à pós-graduação. O projeto é positivo, e ainda ressalvo que, à escola confessional, deve ser dado o pleno direito ao ensino religioso.
É isso aà Eduardo!
Thiago, eu não citei nada a respeito de esquerda ou direita ou seja lá o que for, eu disse que professor que usa escola pública pra doutrinar crianças é v e r m e c o va rde, não interessa a tendência polÃtica, doutrinar crianças carentes então é muita c o va r dia.
atualmente só existem Escolas Sem Noçao ....nada a ensinar, nada a aprender...puro ir e vir dos alunos-professores-diretores..
Discordo. As escolas devem ter o princÃpio básico do Cristianismo, que é o amor ao próximo. Quem sabe assim a violência e casos bárbaros não diminuiriam? Por outro lado, isso deve ser feito sem lavagem cerebral e alienação.
O que não devemos aceitar em nossas escolas de ensino médio é a doutrinação perpétua das esquerdas em nossas universidades públicas. O que se vê são professores não preocupados em orientar e ensinar o aluno mas pensar por ele. Não importando o tipo de crime praticado por seus Ãdolos, bastando pra isso que façam parte de sua mesma ideologia. Isso não é educação é doutrinação do pensamento alheio.
Sei. Esse pessoal quando está à beira do abismo e com o * na mão, ajoelha e reza. E com Fé. É só ficar um pouquinho livre do Mal, que começam a latir.
Escola é pra ensinar matemática, fÃsica, quÃmica, biologia, ciência, português, etc, escola não é pra doutrinar crianças de escola pública, principalmente crianças carentes, é muita c o v a rdia doutrinar crianças de escolas públicas, professor que faz isto não passa de v e r me c ov arde.
Nelson, se a TV doutrina é outro problema mas nem por isto significa que professores devem fazer doutrinação, escola não é lugar pra fazer lavagem cerebral ideológica em crianças.
A Folha é realmente território para todo tipo de leitor. Como tem gente querendo ver o paÃs passar a condição de República Fundamentalista do Brasil.
E verdade. Vamos deixar a educação polÃtica para a Globo.
Que eu saiba o sistema socioeconômico que se mostrou totalmente inviável é o socialismo, que fracassou inapelavelmente e mostrou ser um regime polÃtico desastroso, tanto em termos humanos como econômicos, e que trata seres humanos como se fossem propriedade do Estado, que pode fazer com eles o que quiser. Isso é que é "desintegrar" a humanidade das pessoas. E o salário dos professores em Cuba é de 30 dólares por mês, o que dá por volta de 100 reais.
É simples, basta que aqueles que não tem um ponto de vista "esquerdista" se proponham a apontar como viável um sistema socioeconômico que longe de integrar, desintegra a humanidade das pessoas. Tudo isso ganhando apenas R$ 1.500,00 lÃquidos por mês. Mas claro, quem é de direita gosta de ganhar dinheiro e não curte ir pra Cuba, então não se propõe a ser professor, não é mesmo?
Magnoli valeu seu texto.!!! ....mas atualmente só existem Escolas Sem Noçao ....nada a ensinar, nada a aprender...puro ir e vir dos alunos-professores-diretores...todos sem noçao exata do q podem fazer...nas faculdades publicas-privadas, a mesma coisa....grau de pesquisa no fim? se um a cinco, nota ZERO !...
Está certo, não adianta substituir uma ideologia por outra. Mas qual, então, a solução? Uma coisa que se poderia fazer seria cobrar resultados dos professores. O método paulo freire, por exemplo, consiste basicamente em dar prioridade ao proselitismo polÃtico sobre o ensino. Essa é uma das razões pelas quais a esquerda odeia a meritocracia, em especial na escola. Na hora em que precisarem ensinar as crianças a ler, terão que deixar o proselitismo em posição secundária.
Talvez melhor seja melhor não fazer lei e tentar conscientizar os professores. A reportagem mostra a realidade dos alunos, sem que os pais percebam. Presenciei essa doutrinação na universidade. Se os colegas de vinte anos são suscetÃveis a tal influência, que dizer das crianças? Não se deve doutrinar alunos nem para o socialismo, nem para o capitalismo. Deve-se expor as ideias humanas sem paixão. Fiscalizar isso é menos factÃvel que conscientizar os professores. Mas não no curto prazo.
Devemos então acabar com as escolas militares também? Lá ensinam que o golpe de 64 foi revolução. Se o projeto englobar a mÃdia e o judiciário sem partido eu apoio! Ah! Ia esquecendo, Congresso sem bandido também! Demétrio, me avise quando for a manifestação para apoiar as 4 reivindicações: Escola,mÃdia e judiciário sem partido e Congresso sem bandido!
No fundo, isso remete àquela questão: a escola projeta a sociedade ou a sociedade projeta a escola?. No meu entender, a sociedade projeta a escola... Sendo assim, inútil leis que definam seu comportamento uma vez que emergirá ali a cultura de uma sociedade... Também discordo da "doutrinação" mas, sou minoria. A coluna mesmo faz alusão aos livros didáticos, vindo dos "intelectuais" da mesma sociedade... Lenin e Mao se orgulhavam do número de intelectuais exterminados. Hoje, deveria salvá-los...
Certo, mas como é que se faz para combater a avassaladora doutrinação ideológica da esquerda, que se apossou do sistema educacional brasileiro e o trata como se fosse de sua propriedade? Esses energ úmenos estão usando os escassos recursos da educação, e o precioso tempo dos alunos, para fazer proselitismo de uma ideologia fracassada em todos os lugares em que foi tentada. Não é à toa que a educação por aqui é essa porcaria que temos visto. Alguma coisa precisa ser feita.
Evandro, não vou nem comentar essa baboseira que você escreveu, é tão estúpido esse chavão de sete famÃlias que não vou perder tempo com isso. Vá pra Cuba, lá só tem uma famÃlia que controla toda a mÃdia e impõe sua visão de esquerda na marra a toda a sociedade, a dos Castro.
O que podemos fazer para acabar também com a doutrinação da mÃdia, hoje na mão de 7 famÃlias super ricas que impõem sua visão de mundo de direita? Há pelo menos um século doutrina o Brasil, um dos paÃses mais desiguais do mundo. Fazem crer que o capitalismo selvagem e oligárquico é o único caminho possÃvel para o paÃs. Vc tem alguma ideia para combater também esta doutrinação?
Concordo que tal prática deva ser combatida, mas com certeza a resposta não é a doutrinação direitista/evangélica. Quando é que nós como sociedade teremos a lucidez suficiente para rejeitar os radicais (igualmente nocivos) de ambos os lados?
No Brasil não existe muita clareza entre as pessoas sobre a finalidade da educação. Em 1947 quando ainda era um aluno de graduação no Morehouse College, Dr. M.L. King escreveu um artigo intitulado “The Purpose of Education” (A Finalidade da Educação), que se tornou uma referência para quem trabalha ou pretende trabalhar em educação. King definiu a função da educação como o ato de ensinar a pensar intensamente e a pensar criticamente. Inteligência mais caráter, esse é o objetivo da educação.
zação em Comunicação Social e conseguimos um bom debate que concluiu pela absoluta isencao da informação, sempre ha algum vies na informação, seja a informação em aula ou a jornalÃstica. A falaciosa crença na neutralidade é responsável por vários equÃvocos. A única alternativa eticamente sustentável parece ser sempre por em questão qq que seja o tema e suscitar o debate. A força do preconceito é grande mas nao é imune ao debate. É a minha aposta ha 40 anos de exetcicio docente. Abraços.
"Não existem fatos, apenas versões". Esse é o princÃpio da boça lidade e da enganação, não da educação.
étrio. Muito oportuna sua crônica sobre o tal projeto da Escola sem partido. Levei o tema para um curso de especialização em Comunicação social e fizemos um bom debate. Concluiu-se pela ausência de neutralidade, quer na informação em sala de aula ou na informação jornalÃstica. Sempre haverá algum viea. Não existem "fatos",apenas versões. A única alternativa eticamente responsável parece ser suscitar o debate, colocar as questões sempre em análise e se possÃvel com perspectiva historica.
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