João Pereira Coutinho > Comunismo e fascismo são gêmeos ideológicos contra a democracia liberal Voltar
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Maravilhoso artigo, fascismo, nazismo e comunismo era visto no mundo ocidental até os anos 30 como partidos de "esquerda". Com a seu ódio a democracia, ao liberalismo(liberdades individuais), ao defender o "povo" dos capitalistas, ao defender a reforma agrária, ao ser contra as religiões.....Depois os comunistas, como sempre, falsos, associaram o fascismo/nazismo a direita, e até hoje isso é até ensinado nas escolas.
Caro João: mais um excelente artigo.Contudo, ao estudarmos o antissemitismo eurpeu no século 19, vemos que essa pratica já estava muito difundida na Europa Ocidental.Na França, temos o clássico exemplo do Caso Dreyfus, na Alemanha o preconceito estava fortemente enraizado. As compensações de guerra pagas pelos alemães ao Aliados, enfraqueceram de tal modo a economia, provocando miséria e raiva, sentimentos bem cultivados por Hitler: raça superior, ódio aos judeus. ( bête noire). Abs.
Se analisar a vigência histórica de ‘democracia pluralistaÂ’ no capitalismo, é preciso que a avaliação seja completo. Assim descobre-se que, além de garantir diretos apenas formalmente, com esta caracterÃstica formal é algo recente em muitos paÃses, ainda nem chegou em muitos, e nunca começou nos impérios colonialistas europeus, aliás excelentes lugares para quem procura cadáveres
Comunismo e fascismo são, sem dúvida nenhuma, as duas faces da mesma moeda totalitária. Pode-se traçar a origem de ambos até a vontade geral de Rousseau, o pai dos totalitarismos modernos.
O problema da vontade geral é que ela não existe, é uma abstração. O que existe são vontades particulares que às vezes coincidem e às vezes não. A vontade geral é sempre a vontade de alguém, ou de algum grupo, que quer impor a sua vontade como vontade geral.
Oculta-se as conexões históricas entre as democracias liberais e o fascismo. Para tanto, basta entender o patrocÃnio do nazismo pela classe capitalista alemã para se proteger contra a ameaça, do seu ponto de vista, de um governo socialista. O nazi fascismo preservou o essencial do capitalismo: não houve confisco de fabricas, enquanto direitos polÃticos foram sacrificados sem problema, exatamente como no golpe civil-militar de 1964 para conter a possibilidade de um governo mais à esquerda.
Hitler seguidamente vociferava contra as democracias liberais anglo-saxonicas em seus discursos, além do seu alvo preferido: O bolchevismo apoiado pelos judeus. apesar disso, o cabo da grande guerra admirava Stalin...
Não foi Lenin quem fez o Gulag, foi Stalin. Vão negar para sempre que Stalin teria sido enfrentado por Lenin não tivesse morrido e o foi por Trotsky e os trotskistas. É útil a muitos negar que havia oposição a Stalin e que ele criou até uma nova teoria para fazer o que fez, o que não era da tradição socialista.
Historiadores importantes como Anne Appelbaum (autora de "Gulag") e Robert Gellately ("Lenin, Stalin and Hitler: The Age of Social Catastrophe") já elucidaram que Stalin ampliou e aperfeiçoou um aparato repressivo que já havia sido criado por Lenin, um lÃder igualmente totalitário. Quanto a Trotski, resta a estranha confissão de que ele não se opunha a Stalin pelas perseguições e assassinatos cometidos pelo ditador, mas pelo fato de ele perseguir e assassinar as pessoas erradas.
Parabéns. Excelente artigo.
A nossa esquerda dita progressista fica extasiada quando vê um Studebaker 1954 zanzando pelas ruas de La Habana. Os "humilhados e ofendidos" do regime anterior ao de Fidel foram recompensados. Embora tenha gerado dinastia familiar comunista, presente também na Coréia do Norte.
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