Marcos Lisboa > Estávamos errados, terrivelmente errados Voltar
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O PaÃs vinha muito bem até 2013. Nesse ano é que se deveria começar a cortar alguns gastos. Não se esperava a queda do Petróleo em 60% do seu valor e nem a queda das Commodities perto de 30%. também houve a queda da arrecadação em pelo menos 10%. Outro erro foi baixar o preço da Energia e logo depois começou a seca com gastos de luz altos. Aproveitaram-se disto os maledicentes para enfraquecer o Governo e com a ajuda do Congresso que só aumentava os gastos do governo, planejaram o golpe.
O colunista faz uma crÃtica mas a contraposição a ela está no próprio texto escrito: o erro só foi reconhecido 25 anos depois. Apesar de , na história que se conta nos livros de história do Brasil, também não se observar o reconhecimento de nenhum erro seja da elite, da classe média, das classes D ou E, da direita ou da esquerda.
O autor cai em contradição. Deu de ombros para o que escreveu. Como no caso de McNamara, passados mais de 25 anos, a história do governo passado será mais completa do que sua simples versão. Tomara que o autor esteja vivo, para ver que não se resumirá a uma personagem, a ex-Presidente. Se for, será uma história fraca, longe dos fatos mais importantes. Precisará, então, de mais 25 anos para ser melhor contada. Ah, o autor da frase "o inferno são os outros", não é de um escritor anônimo; é Sartre.
Escritor vÃtima, na sua opinião, Sartre. Quem sabe, sabe!
Muito oportuna a comparação. Parabéns pelo excelente artigo.
Sem dúvida é admirável o reconhecimento dos erros, cometidos no Vietnã, por parte do ex-secretário de Defesa norte-americano. Porém, o arrependimento só se tornou público após o término da Guerra Fria. Ou seja, não causou nenhum prejuÃzo polÃtico relevante ao grupo que McNamara serviu. Isto não diminuiu a grandeza do gesto. Apenas contribui para entender porque a ex-presidente e seus apoiadores não admitem suas falhas. A preocupação maior é com as próximas eleições.
Ótima reflexão Marcos !
Excelente artigo. Lembrando a frase de Kennedy, o sucesso tem muitos pais, o fracasso é órfão: no Brasil, atribuem a paternidade do fracasso a uma crise externa.
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