Opinião > Pesada e regressiva Voltar
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Supondo, que a inflação seja 8% e a arrecadação cresceu 20%, porque não poderia as despesas subirem os 20%? o contrario também, a inflação 8%, a arrecadação subiu 3%, então despesa sobe apenas 3% e não 8%. Pois tudo sobe com a inflação, a arrecadação é encima dos produtos e serviços que inflaram, então na arrecadação já esta embutido a inflação.
Três pontos. 1) R$600B/ano deste orçamento vão para juros, ou seja, não são usados em favor da maioria; juros vão para quem tem recursos, são concentradores de renda por natureza. R$60K/desempregado. 2) Impostos sobre renda também são mais produtivos porque arrecada mais de quem recebe mais. Impostos sobre produtos aumentam os custos e podem inviabilizar certos mercados, ou diminuir muito seu tamanho potencial. 3) Importante não é contenção de despesas, e sim o déficit nominal (resultado).
Em primeiro lugar, é preciso fazer uma reforma no Estado brasileiro. Medidas paliativas como, reforma da previdência, politica e tributaria, são meros puxadinhos que não vão contribuir a médio e longo prazo em nada. A burocracia é antes de mais nada o cobertor da ineficiência, incompetência e corrupção.O Brasil é um Estado extremamente burocrático, cheio de meandros que qualquer boa intenção se perde neste turbilhão de ineficiência.
Tudo verdade. Pena que o editorial da FSP, como de costume, oculte deliberadamente o que ocorre de mais importante nessa seara: uma absurda isenção do Imposto de renda (pessoa fÃsica) sobre lucros e dividendos. Esta é a grande causa da nossa regressividade tributária, da nossa concentração de renda e também da baixa produtividade das nossas empresas. Ou seja, um tiro no pé do empresariado tacanho que destrói os seus próprios negócios para não pagar o IRPF que seria devido.
Uma reforma tributária que simplifique o nosso sistema e torne-o progressivo nos mesmos moldes dos paÃses da OCDE é condição essencial para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Que os nossos mandatários tenham essa sensibilidade.
Em 2012 a KPMG fez um estudo incluindo 14 paÃses sobre a carga tributária. O Brasil ficou em décimo primeiro lugar, atrás apenas do Japão, Itália e França. Na França se paga muito imposto, mas em compensação, o sistema de saúde pública do paÃs é considerado um dos melhores do mundo. Para piorar, a renda per capita do Brasil, em comparação a renda dos outros paÃses estudados, só perde para a Ãndia e a China, o que agudiza ainda mais os efeitos negativos da carga de impostos brasileira.
Será que, finalmente, teremos um governo que encare a questão tributária? PTê, em seus treze anos, nunca propôs uma reforma tributária ampla. Apenas aumentou a arrecadação, os gastos, o rombo, e a péssima aplicação dos recursos.
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