Samuel Pessoa > Conjunto de distorções explica poder de barganha de Clara, de 'Aquarius' Voltar
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Genial. Coluna imperdÃvel e ótima para "baixar a bola" da esquerda que tanto cita o filme sem saber as contradições existentes na narrativa cinematográfica.
O pior de tudo é que eles ainda se acham socialistas, quando querem apens garantir suas regalias, não são a favor da produtividade, eficiência e um paÃs de fato mais justo, veja o que aconteceu nesta sexta-feira, falou-se em alterar o ensino público, um feudo petista e das esquerdas, que eles já ficaram todos revoltadinhos. É isso, o paÃs vai levar mais de uma década para se recuperar de todas as mazelas cometidas por esse governo irresponsável, mas ao menos não espero vê-los tão cedo.
A reflexão filosófica sobre a relação com a materialidade na contemporaneidade também me parece primorosa.
Enquanto a protagonista está resolvendo o problema dela e contando com todos os contatos que ele tem dentro das estruturas burocráticas do poder, a empregada se contenta em carregar na carteira a foto do filho morto atropelado porque não tem acesso aos meios para fazer justiça. É muito perspicaz a forma com que se usam certos elementos de forma simbólica e me parece que isso é o mais mordaz do filme, Provoca um incômodo difÃcil de explicar.
Gostaria de entender mais de economia para me sentir mais preparada para ler a análise do Samuel. Mas considero que há outras perspectivas através das quais o filme pode ser analisado. No filme não se tenta esconder que se está falando de uma elite que conhece seus privilégios, seu poder de barganha. Mas o filme não é somente a Clara (cujo nome, inclusive, é muito significativo num paÃs em que os privilégios se medem pelo tom de pele, como se vê no filme).
O colunista poderia ter acrescentado que Clara pagou imposto de transmissão irrisório pelos imóveis que herdou, o que também não aconteceria em outras paragens, mas sua plutofilia não o aconselha a se lembrar deste detalhe.
Que tal o articulista dissertar sobre o "conjunto de distorções" derivados dos juros exorbitantes que os banqueiros e especuladores faturam do Brasil sem contrapartida à sociedade?
O comentário do autor do texto é que é uma completa distorção. No mundo inteiro se discute os perigos da gentrificação. Parabéns por mostrar tão francamente em que se apoiam personagens como os do dono da imobiliária e que sustentam a nossa vergonhosa injustiça social. Um jornalista deveria ter mais compromisso com a verdade
Imagine o contrário, imagine alguém que gostaria de ficar na casa onde viveu, mas não tem condições. Ai vem uma empresa e tenta uma aquisição agressiva e consegue, pois quem está ali não tem condições para tanto. O seu comentário respalda esta violência e concorda com ela. Para o senhor vale tudo para o progresso, até mesmo o bem estar das pessoas. Nem todos são assim senhor! Nem todos vivem pelo dinheiro!
Devo concluir pelo seu texto que ela deveria vender apenas porque o senhor acho bom para as empresas? Em quase todos os paÃses os mais idosos, são os mais resistentes a mudanças, se ela tem condições devo supor que batalhou para isto(Não vi o filme). Meu único ponto é ninguém deve fazer aquilo que não quer, coisa que pelo seu texto discorda. Se ela não quer vender, não deve vender. Simples assim!
Parabens ao Samuel por produzir um texto tão mordaz e inteligente. Muito interessante olhar a historia e o "drama central" de Aquarius pelo angulo oposto ao angulo populista e esquerdoide do filme: os malvados capitalistas sempre urdindo negocios para prejudicar pessoas boazinhas e idealistas. Que paraiso seria o Brasil se pudessemos viver a estagnação esclerosada de Cuba...
Mais um direitóide com sua lógica binária. Menos, menos.
O doutor detalha muito bem os privilégios acumulados por nossa classe média-alta, especialmente entre pessoas sustentadas total ou parcialmente pelo Estado. Mas, o mais engraçado é ver como as pessoas dessa classe se manifestam, nos comentários ao artigo acima: muito contrariadas e ofendidas, não pelos privilégios em si, mas pela exposição pública dos mesmos.
Realmente parece que o autor do artigo não entendeu nada do filme. Ou, talvez, fingiu que não entendeu.
Seu toque de mordacidade ao final do texto ao se referir à compra do carro da filha da Clara me estimula a te perguntar: " _Será que o IPTU arrecadado com a quantidade de apartamentos construÃdos vai permitir executar o saneamento na região daquela praia, negligenciado mesmo depois de milhares de unidades construÃdas? ".
Ou ela tem grana.
Quando me refiro a tempestade perfeita do último governo em parte é pelo acúmulo destas distorções por vários anos que inviabilizaram a governança e impedem o desenvolvimento.Praticamente perdemos o senso de coletividade , são inúmeros grupos organizados pilhando ou tentando não perder os privilégios que sou pessimista em relação a mudanças por vários anos.Estamos todos cruzando os dedos para que algo mágico produza crescimento e acomode tudo.Estamos contando muito com a sorte.
"Clara tem, além do imóvel no Aquarius, quatro outros apartamentos." Coitadinha da Clara!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Pobre construtora e sistema financeiro injustiçados pelo poder econômico da poderosa Clara. Kkk
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