Opinião > Resgatar o ensino Voltar
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Ontem, na Radio Bandeirantes, ouvindo comentário do Claudio Humberto, ele enfatizou que as propostas estão dentro do contexto de um estudo feito pelo governo do PT. nos últimos 03 anos, reproduziu duas falas da ex-presidente Dilma onde ela menciona a necessidade de reduzir o numero de matérias obrigatórias etc. Agora. como iniciativa foi do governo Temer "fora Temer". Quando o uso da medida provisória, ela obriga o legislativo examina-la, mandar um projeto de lei e pode ficar 05 anos parado.
Tudo isto me leva a lembrar uma frase: "Temos muitas iniciativas e poucas acabativas"
Entre o debate a e ação, hoje fico com a turma da ação. Mais uma decisão acertada do governo Temer. Essa MP é fruto de debates que ocorrem há anos (inclusive defendida na campanha da Dilma nas eleições passadas); faltava somente alguém ter a coragem de implementá-la. Ademais, os congressistas e a sociedade civil terão 120 dias pra aperfeiçoá-la, como a inclusão de educação fÃsica como disciplina obrigatória. Pena precisarmos de PEC pras reformas da previdência e do teto dos gastos...
Tentativa infeliz de remediar a educação. O problema é bem mais embaixo. A educação precisa de reformas profundas. Precisa deixar de ser mecanicista, precisar rever ser currÃculo, precisa ser mais atraente, precisa fazer com que o aluno pense, questione, precisa estimular curiosidade, não continuar com conteúdos enfadonhos, precisa preparar melhor os professores. Não há interesse nisso porque um povo bem formado não teria os polÃticos que nós temos.
Perfeito!
Vamos ver: segundo o próprio editorial, as medidas são debatidas há anos no Brasil. Ainda, segundo o editorial, é um modelo utilizado nos paÃses desenvolvidos. AÃ, no final, o editorial defende um debate público. Ora, o debate já ocorreu! O que o editorial deveria dizer é que é preciso um grande plano midiático de convencimento para quem não acompanhou o debate. Isso e mais realista. O "debate" seria para que? Alguém diria: "vamos ficar como está hoje, que é uma desgraça"?
Perfeito, Denis. Tem uma turma de burocratas que adoraria passar o resto da vida "debatendo" o assunto, se possÃvel em "comissões" remuneradas.
Debate, debate, debate. Chega de debate, estamos precisando é de ação, não temos mais tempo para ficar debatendo as coisas infindavelmente, como faz a esquerda. Ainda mais no setor de educação, dominado pelo esquerdismo mais tosco e intransigente. Se começar a debater com essa gente de sindicatos de professores não vai sair nada, ainda mais que se oporão a tudo que o Temer propuser. Esse pessoal domina a educação há décadas e pensa que é dono do sistema educacional, que levou à indigência.
O que tem que fazer é implementar logo a reforma, e dar-lhe alguma flexibilidade. Assim, conforme problemas e impropriedades forem aparecendo, faz-se correções. Se for ficar debatendo, consultando todo mundo, acaba o governo e não faz reforma nenhuma.
Muito blá blá blá sem menção ao fundo da questão: demissão sumária de um alto percentual de professores indisciplinados e incompetentes. Hoje, podem faltar 29 dias num mês sem perda do emprego enquanto viverem. Para uma reforma séria, manda-se meia dúzia de técnicos sérios aonde se faz ensino de ponta mundo afora. Descobrirão que ali gasta-se o mesmo que aqui. O resto é efetivar providências obrigatoriamente simples.
Só o fato de ser uma Medida Provisória já mostra a truculência e a atitude antidemocrática de um governo ilegÃtimo, encarnado na figura de Temer. Nenhuma reforma na Educação será adequada sem se ouvir os diretamente envolvidos nela: gestores, professores, pais, alunos, enfim, a sociedade. Nenhuma medida forçada, verticalizada, sem ser amplamente discutida pela sociedade, poderá dar certo sem prejuÃzo para o lado mais fraco, o estudante. Que o diga quem foi aluno do Ensino Médio nos idos anos 70
O desastre na Educação não remonta apenas treze anos, engana-se. O desastre da Educação existe há muito mais tempo no Brasil: há muito temos um Ensino Médio absolutamente atrelado a um programa cobrado em vestibulares. É preciso repensar a Educação, sim, mas não com medidas paliativas. A reforma é mais profunda do que a que se está propondo. Medidas populistas não resolvem.
Cara Renata: primeiro, o desastre na educação precisa de medida urgente. Os estudantes não podem ficar esperando eternamente. Já esperaram por treze anos de um governo omisso, no qual a qualidade da educação só piorou. Segundo, em qualquer democracia moderna, vc delega atribuições para especilistas. Há milhares de decisões dos dirigentes que te afetam. Vc irá discuti-las todas? Vc terá tempo para trabalhar, estudar, namorar, etc e tal, se tiver que discutir tudo, epecialmente o que não entende?
Um, pelo visto, vc foi eleitora do Temer, portanto legitimou o governo dele, e agora está nessa queixação.
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