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  1. UBIRAJARA DE ALBERTIM RIBEIRO

    Boa tarde, amigo. Quero ver você pensar assim quando for um ente querido como seu único filho que você tanto ama. É tudo muito fácil quando se trata da vida dos outros. Acho que você poderia pensar um pouco mais antes de fazer uma coluna dessas. Se a vida para você é um mero jogo de interesses, guarde isso para você, por favor.

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  2. Hugo Nora

    Primeiro.: Se uma nação consegue tecnologia e orçamento suficientes para levar o Matt Damon pra marte, tem o dever moral de não ter crianças morrendo de diarreia. Segundo.: se esta mesma nação definiu publicamente que todo astronauta, seja lá quem for, tem o direito a ser resgatado, custe o que custar, Não convêm mudar estas regras sem antes uma ampla discussão com todos os astronautas. Especialmente se ouver algum em órbita.

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  3. Eder Rizotto

    essa que o preço de uma vida humana é infinita, é coisa de gente romântica, ingênua ou desavisada. Acredito que o custo define tudo e às vezes mesmo o custo barato não justifica, no continente africano quantas crianças morrem de fome todos os dias? várias. O que nós, eu você ele fazem, nada. Quantas toneladas de bombas são jogadas na Síria? milhares, e o que os países desenvolvidos estão fazendo? vendendo bombas para serem jogadas lá na Síria. Gente, vamos devagar com o romantismo!

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  4. Alexandre Barbosa

    É uma questão simbólica: no caso do astronauta, como na esfera militar, "não podemos deixar nenhum homem para trás". Em relação à medicação, a simbologia é a mesma: um sistema de atendimento considerado universal que deixa de atender pacientes "de alto custo", amplificado pelo fato de sermos bombardeados por notícias e relatos de desvios de verbas públicas, que também poderiam ser canalizadas para estes tratamentos. Se a sinalização é "vamos te salvar, desde que...", a barbárie assume.

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