Samuel Pessoa > Incômodo com Clara Voltar

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  1. CRAIG DOWNIE DUNBAR

    Chega a ser cômico o argumento que o capital não explora porque a remuneração do investimento se equivale à de outros países. Então, não choveu forte porque a força da chuva foi igual em todas as regiões? Assim nenhum foi roubado porque todos os países foram roubados das mesmas quantias? Esse argumento relativista não resiste à análise de aluno da primeira série. Segundo, a definição implícita de exploração está errada. O autor sabe que significa extração de mais-valia: trabalho não pago.

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  2. Hercilio Silva

    Os 5% mais ricos tem como medida a classe média norte americana. Qualquer governo que ameace isso terá sua oposição. FHC afetou duramente a classe média tradicional, enquanto preservou os mais pobres foi até reeleito, assim como o lulismo. Os planos em gestação atingem mais diretamente no imediato os mais pobres, no longo prazo a classe média. É fato, antes de terminar a tarefa para a qual foi lá colocado, o governo já pode ter uma oposição do tamanho da que levou o PT a derrota nas eleições.

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  3. João Garcia

    Curiosamente o autor se esquece dos privilégios tributários dos realmente ricos do país: mesma alíquota de IR para rendas médias, altas ou muito altas, tributação concentrada no consumo e não em propriedades e renda, ausência de imposto sobre grandes fortunas e por aí vai...

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    1. Samuel de Abreu Pessoa

      Prezado Rodrigo: Não esqueci a isenção de imposto sobre dividendos para consultores. Os consultores operam com empresas que estão no regime de lucro presumido ou simples. Incluí ambos em minha lista. Abraço, Samuel Pessoa

    2. Samuel de Abreu Pessoa

      Prezado Rodrigo: Não esqueci a isenção de imposto sobre dividendos para consultores. Os consultores operam com empresas que estão no regime de lucro presumido ou simples. Incluí ambos em minha lista. Abraço, Samuel Pessoa

    3. Rodrigo Carvalho

      Mais importante ainda, o autor também “esquece” da absurda isenção do IR (pessoa física) sobre lucros e dividendos. Talvez porque o autor seja (ou pretenda ser) um importante "consultor" dos nossos 0,1% mais ricos, que odeiam qualquer menção a esse assunto.

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