Tati Bernardi > Fiquei ótima com remédio que matava qualquer coisa, até voltar tudo de novo Voltar
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Bem legal Tati...
Na Fo lha papel nem li a sua coluna, porque o tÃtulo começou com pronome..."me sinto mal". Minha professora da quarta série(antigo primário), em 1965 dizia: não se começa frase com esse pronome. Nunca mais errei. Amanhã será dia dos professores,rendo minhas homenagens para ela a dona Jupira Ferreira Porres,em Cornélio Procópio, Grupo Escolar professor Lourenço Filho.Ótima professora :o que me ensinou há mais de meio século, não apagou de minha memória no presente...
DORIVALDO SALLES OLIVEIRA (12h30) Também fiz supletivo do ginásio e do colegial(em São Paulo). À época,não pude fazer o ginásio, porque não tinha(havia perdido), certidão de nascimento.E só voltei a estudar depois dos 19 anos...Imagino que poderia ter vencido na vida, com maior facilidade, se não tivesse sido impedida de ingressar no Ginásio Estadual Castro Alves, apesar de ter feito o exame de admissão.Ou não, sabe Deus!E viva Cornélio Procópio!
Nossa! Também fiz o primário e ginasial em Cornélio. O cientÃfico, colegial e o que mais virou, fiz fatiado por onde a necessidade me levou. Terminei no supletivo da Secretaria de Educação de São Paulo. Mas muita coisa não aprendi. Quem me salva é a esposa e o corretor automático.
Adoro o humor ácido e intimista da Tati, que transforma qualquer atividade coloquial em um surto de sua personalidade exageradamente neurótica: nosso Woody Allen de saias. Pena que nem todos os leitores contextualizem seu estilo, e pior ainda, critiquem a manifestação feminina de desejo e fantasia por quem quer que seja.
Deixa eu ver se entendi. Uma hora ela quer poder sair na rua de shortinho curto e blusinha sem ser obrigada a sentir- se um pedaço de carne no açougue. Justo. Na semana seguinte reclama que seu médico não lhe faz um "exame completo" que ela adoraria já que ele é bonitinho. Apenas eu senti uma contradição nesses textos? Quando se escreve de acordo com o que acha que os outros querem ler dá nessas coisas.
Quando eu reclamo da (falta de) qualidade nos textos dessa tati esse é um belo exemplo. Em um texto anterior ela mencionou sobre sair na rua com mini roupas ou mega agasalhos. Não havia um meio termo, ou se é p*** ou freira. Todo ser humano quer ser querido e admirado, é inerente. Mulheres que saem com roupas muito curtas querem sim ser admiradas. (Não disse atacadas.) Mesmo no calor há opções leves sem ser curtas demais. Mas aà reclamam dos assovios e dos homens. Só vale se for o Brad Pitt.
Apenas para comparar, vamos supor que eu seja um escritorzinho chamado Tato Bernardo. Um dia eu escrevo que eu tenho todo o direito de querer uma esposa bela, recatada e do lar e que não estou nem aà para a modernidade que acha isso machista, o que importa são os meus valores. Na semana seguinte eu escrevo que eu morro de tesão pela vizinha que só usa roupa curta e dá pra todo mundo. Só eu acharia isso incoerente? Mesmo uma crônica que é ficção exige um pouco de verossimilhança entre elas.
Então deixa eu ver se entendi... Ela queria que o medico a assediasse pois ele é bonitinho. Só é assédio quando o homem é feio? Quando é bonito pode e é desejado? É claro que eu sei que não se pode sair por aà tocando nas mulheres à força, seja bonito ou feio, mas acho incoerente ler as mulheres reclamando dessas atitudes a todo momento e depois dizer às amigas: "como eu queria que aquele médico me agarrasse de jeito".
Rogério, trata - se de uma crônica! E existe, sim, uma diferença abissal entre fantasia (todos podem fantasiar à vontade) e a permissão para ser tocada ou assediada.
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