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Existem privilégios evidentes no poder judiciário. É necessário discutir esse assunto, se todos desejam que os compromissos do paÃs caibam no orçamento.
Não morro de amores pelo min do STF Gilmar Mendes mas sua entrevista na Folha de.hoje é bem oportuna e reveladora do grau de corporativismo que assola o Judiciário brasileiro, carÃssimo.e. ineficiente Em matéria de serviço público nenhum dos poderes escapa Corporativos e concedendo-se vantagens à s custas das tetas do.Estado, alimentadas pelos impostos escorchantes que pagamos a duras penas.
Vaidosos, muito vaidosos...
O Judiciário é ineficiente, gasta demais e tem os maiores salários. O que esperar disso? Como podem alguns magistrados ganharem 50mil ou mais ao mês, se o teto é 33mil? Fora as regalias, como 2 meses de férias por ano, etc. Quem paga a conta disso está cansado, pois esses excessos desperdiçados deveriam ir para Educação e Saúde, e não para o bolso dos mais abastados do funcionalismo. É uma total inversão de valores republicanos, é um feudo! Basta! Vamos reformar esse vespeiro!
Não se pode tratar como cidadãos de terceira classe aqueles servidores que contribuem, e muito, para que o Judiciário funcione! Como podem alguns tribunais estaduais, que tem menos dinheiro que a União, tratar alguns poucos com muito e outros muitos com pouco? Isso é o contrário do razoável. E se trata apenas de um exemplo do que é o nosso paÃs, onde poucos tem muito e muitos possuem nada ou praticamente nada! E olha que fomos governados, por 13, anos, por um partido dito dos trabalhadores!
Aqui em SC, a tÃtulo de exemplo, desembargadores andam com carros e motoristas pagos pelo Estado, mas os oficiais de justiça tem de cumprir diligências em locais insalubres e mal pavimentados com seus próprios automóveis e não ganham indenização justa e digna para compensar isso. Prefere-se dar ainda mais aos poderosos, com a caneta na mão, do que a quem está lá na linha de frente! E isso vindo de um órgão que deveria primar pelas leis, pela ética, pela moralidade!
Nenhuma atividade, principalmente aquelas que são sustentadas pelo dinheiro público, está dispensada de buscar a otimização constante dos seus gastos até porque, a redução de custos caminha de mãos dadas com a melhoria da qualidade na maioria dos casos. O custo do nosso Judiciário frequentemente é criticado vis a vis os resultados e os benefÃcios que gera, uma crÃtica que aliás se aplica a todos os serviços do governo. O contribuinte merece responsabilização sobre aquilo que contribui.
Umas das caracterÃsticas do nosso paÃs é a pobreza. Pobreza intelectual q faz conclusões simplistas e óbvias para justificar preconceitos. Comparar os números da Justiça brasileira com outros paÃses sem ressalvar as diferenças gritantes de estrutura fÃsica, organização polÃtica e legislação seria má-fé se não fosse simplesmente estupidez..
Judiciário dos mais caros do mundo, dos maiores salários para magistrados, e ainda é ineficiente demais. Palácios da Justiça, isso mesmo! Palácios! Prédios muito luxuosos. Ganhando em alguns casos 55mil mensais (e o teto é 33mil). Enquanto isso, o trabalhador, ganhando 880 mensais tem de dar o sangue do outro lado. A comparação com outros paÃses é justa, sim, mas a mesma aberração se verifica aqui, comparando com a iniciativa privada! Basta! Reforma, já!
Realmente, a estrutura fÃsicas aqui é incomparável com a de qualquer paÃs europeu! Veja as sedes de tribunais, prédios suntuosos, nababescos, que não por coincidência são chamados Palácios da Justiça! Os salários dos juÃzes são, via de regra, maiores que os dos pares europeus, feita a conversão. Somem os penduricalhos além dos subsÃdios. Isso a troco da produtividade que todos nós conhecemos.
Má fé é o custo que essa ineficiencia custa ao PaÃs! Como em todos os poderes, o Judiciário tem também que acabar com o corporativismo e ter coragem de cortar a propria pele, em benefÃcio do PaÃs.
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