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Cloves Oliveira
Parte da lentidão se deve certamente a incerteza permanente entre a indústria e a sociedade sobre a política econômica do governo. Esse não é o maior problema! O maior problema será encontrar indicadores confiáveis que demonstrem o final definitivo da crise. Infelizmente, nem o crescimento do PIB nem o índice de desemprego conseguem projetar um quadro realista do fim da crise, principalmente no Brasil onde a distribuição da riqueza é péssima e a existência do sub-emprego é notória e crescente.
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guto coelho
Vivemos uma tempestade perfeita, não só pelos fatos descritos , que em grande medida são relacionadas a um problema empresarial-político-policial, mas também por um irrealismo de direitos, estamos vivendo uma sociedade de direitos pagos solidariamente , quando a quantidade de direitos é superior a capacidade solidária de pagamento gera-se uma crise de difícil solução (saúde e previdência em especial).
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Hercilio Silva
A recuperação só pode vir da microeconomia, da economia real, não a dos gabinetes. E está está sufocada pela visão de que tem qhe ser sufocada, a visão do mercado para poucos para a inflação não crescer. Para não ter inflação tem qhe aumentar capacidade produtiva. E isso não querem, juro alto dá mais dinheiro. Sufocaram o crédito em nome do ajuste, isso vai sufocar a recuperação, se tiver. Se o colunista estiver certo, ninguém se reelegerá nos próximos anos.
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Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth
A recuperação está lenta porque não eliminam os problemas macro-econômicos que temos. Não há perspectiva de lucro para os empresários com o câmbio a R$3,2 (precisamos de R$8,8) e os juros a 14%. E com um déficit nominal de 10% do PIB é piada esperar qualquer tipo de crescimento. Este déficit causado pelos juros altos é a principal causa da depressão. O governo não assume este erro e não tira este sugadouro da economia. Fica brincando de PEC contra saúde e educação...
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Benedicto Ismael Dutra
Prezado Professor, vejo no Brasil uma secular desatenção em relação ao aspecto financeiro das contas internas e externas. Quem cade planejar com consistência: Governo, Ministérios, BC? O câmbio e as contas externas sempre estiveram associados às crises, mas faltam estudos sobre isso. Desde a queda do Império, a solução tem sido resolver as crises com endividamento externo e por décadas a economia ficou algemada a isso afetando a produção industrial, incentivando importações. Como resolver isso?
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