Hélio Schwartsman > O regime do erro Voltar
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Brennan dá ênfase exagerada ao conhecimento de fatos e a capacidade de raciocÃnio lógico e abstrato: as caracterÃsticas adquiridas por ele devida a sua posição de classe. Porém, um escravo grego não preciso de formação na academia de Platão para perceber que “objetivamente” está sendo brutalmente maltratado. Mas Platão defenderia a racionalidade da sociedade escravagista. Trata-se de confundir consciência com racionalidade, que e apenas um dos seus aspectos na produção se decisões inteligentes.
A democracia não tem o objetivo de levar a melhor solução ou à verdade. Ela tem o objetivo de dar a todos o poder de escolha daquilo que "acham" que é a melhor solução ou a verdade. São nÃveis diferentes. Prefiro um "erro" de responsabilidade da maioria do que um "acerto" de poucos.
Ok. Mas que essa maioria que escolhe possa ter condições de acesso à informação e educação formal sistematizada que só uma minoria o tem. Para que essa escolha passe mais perto da lógica racional do que dos instintos mais primitivos.
Seria Oligocracia, não Democracia. Na democracia, no entanto, existem aspectos que poderiam ser explorados: .Voto Secreto - O que tem acontecido de erro de pesquisas é devido ao voto ser secreto (não sou defensor de Institutos de Pesquisa mas os votantes tem se aproveitado de que o voto é secreto para tomar decisões inconfessáveis) . Imposição Universal do resultado - Já pensou que legal seria se os estados que votaram na Hillary fossem administrados por ela e os do Trump por ele ?
No Brexit seria mais legal ainda: As regiões do Reino Unido que queriam sair da Europa que ficassem fora dela, deixando a city de Londres e a Escócia dentro.
Hélio, como sempre, boa análise. Ma todo esse blá-blá-blá poderia ser resumido no dito popular: O povo tem os polÃticos que merece. Do resto a seleção natural se encarrega, mesmo com as leis de contenções de barbáries, produzidas de acordo, como sole ocorrer em paÃses como o Brasil.
Existem coisas que parecem corretas e sedutoras à primeira vista, mas apresentam uma série de problemas. Mesmo porque especialistas também cometem muitos erros, principalmente em áreas que não podem ter um tratamento estritamente cientÃficos, como polÃtica, relações internacionais e outras. Além do mais, como seriam escolhidos esses "especialistas", e por quanto tempo ficariam no poder? Perigo é criar uma casta de tecnocratas arrogantes, sem sensibilidade polÃtica e social.
"..... criar uma casta de tecnocratas arrogantes, sem sensibilidade polÃtica e social." Mais informação e formação pra maioria que escolhe. Isso sim é cientÃfico porque é lógico que quem escolhe deveria ter melhores condições para isso!!! Criar "essa casta..." aà é o que não seria cientÃfico pois as Ciências ditas sociais contemplam a ética da responsabilidade que não darÃa espaço pra insensibilidade PolÃtica e social.
Escrevi um cometário no texto errado, desculpem.
Outo problema que vejo é a questão da imortalidade fÃsica. A ciência pode vencer a velhice e a doença, mas não vejo como poderia evitar a morte por acidentes, por exemplo. Perigo é o sujeito viver eternamente em uma redoma blindada, com medo de acidentes, não me parece uma boa perspectiva. Além do mais, será que seria bom mesmo viver eternamente? Imagine que você tivesse nascido no ano 1, junto com Cristo, e estivesse aqui até hoje. Mas fazendo o quê, será que já não estaria de saco cheio?
Talvez pudessem ser instituÃdas algumas barreiras para evitar candidatos totalmente despreparados e inadequados para a administração pública, seja por questões morais, ou de capacidade para a função, mas isso também é complicado. O fato é que não há solução ótima para a polÃtica.
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