Por quê? Economês em bom português > Por que a PEC que limita os gastos pode ser um novo pacto social? Voltar
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É claro que privilégios e artifÃcios de determinadas classes têm que mudar. Isso é uma coisa, outra coisa é que quem escreveu o artigo parece que não sabe o que é orçamento e nem Lei de Responsabilidade Fiscal. O orçamento apenas prevê as receitas e fixa as despesas. Já a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que os gastos com as despesas não podem ser maiores que as receitas arrecadadas e ponto. Não precisa de PEC, isso é um sofisma para passar a conta para os mais pobres pagarem.
Muito bom artigo. O que não entendo é que a maioria da população defende que o estado deve poder gastar o nosso dinheiro(impostos) sem limite algum,e defende os altos salarÃos e aposentadorias de funcionários que prestam um péssimo serviço, temos péssima justiça, policia, educação e saúde, e os funcionários que prestam esses serviços são muito melhor remunerados do que os da iniciativa privada, que são quem os paga.
Concordo que o Brasil é um paÃs de privilégios que remontam os tempos das sesmarias e que esses, caso não se justifiquem enquanto direitos legÃtimos, precisam sucumbir. No entanto, ao contrário do tÃtulo da coluna na qual, por sinal, não consta o nome do autor, em nenhum momento esse se presta a explicar tecnicamente a PEC 55, os argumentos econômicos são vagos e resvalam panfletagem. Ou o autor ou a Folha zomba da inteligência de seus leitores.
Dentro do funcionalismo tem os amigos dos amigos (Comissionados). Meritocracia no Brasil é para inglês ver. Agora a crise é culpa do funcionalismo (No RJ também?). O analista esquece que se a aposentadoria do servidor é integral a contribuição também é linear, e não limitada como no INSS. O judiciário tem o executivo (leia-se polÃticos) nas mãos em todos os graus da administração, por isto conseguem o que querem (Onde mesmo que li que o STF não julga os polÃticos (até a prescrição)? Ah, na FSP).
Eu duvido que a PEC será um novo pacto social. Ela é sobretudo uma medida necessária para sustentar a credibilidade de um Estado pródigo vÃtima de fraude fiscal. O caixa para agradar gregos e troianos desapareceu depois da eleição de 2014. Vai ser necessário aceitar que as benesses do Estado não cabem mais no bolso do contribuinte.
Caro articulista, a PEC do teto de gastos públicos significa autorização constitucional para burlar o inciso II do art. 5º da Lei 10.028/2000, cuja pena a priori não é, mas pode resultar, em crime de responsabilidade (impeachment). O "teto" já está posto, basta ler o § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.
Parece que o colunista é ingênuo o mal intencionado, imaginar que piorar a situação dos mais pobres em detrimento dos mais ricos vai melhorar a situação do paÃs, pois colocou a culpa dos problemas nacionais no funcionaliamo público. Será se não temos outros problemas maiores?
Os funcionários publicos ganham 2,5 vezes mais que os privados(que sao quem os pagam, através dos impostos) e sua aposentadoria deve ser 5 vezes maior. Você acha que eles são os mais pobres?
O que assusta a todos nós neste artigo são a desonestidade intelectual, o desrespeito cientÃfico, empÃrico e a humilhação ao senso comum, vivenciado pela grande maioria das pessoas, mas que tem seu sentido existencial, humano e que deve ser respeitado. Por que não falam dos privilégios e dos ganhos com os juros mais altos do mundo? Dos verdadeiros problemas, da mistificação da vida real, dos privilégios do sistema financeiro e do sistema produtivo, que espoliam nosso povo? Vergonhoso este artigo
A PEC ao contrário do que fiz o artigo só reforça os privilégios. O Judiciário e o legislativo continuará a defender os seus privilegios, usando o seu poder de barganha com o Executivo. Quem não tem privilégios e usa o SUS e escola pública sentirão na pele o poder dessa barganha.
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