Hélio Schwartsman > Absolveu? Voltar
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Sem dúvida , os cubanos o adoram, qur ao invés de seguir o incrÃvel lÃder se jogavam ao mar na primeira oportunidade buscando uma vida mais digna, aqueles de idolatram um sociopata como Fidel, se tivessem a mesma oportunidade que ele, fariam a mesma coisa, ou seja, sofrem da mesma demência, a cegueira ideológica, que leva ao totalitarismo e opressão e não obstante a miséria daqueles que são governados por esses p/u/l/h/a/s.
A história vai fazer justiça a Fidel Castro. Libertou Cuba da condição de quintal americano, deu saúde e educação ao povo miserável. Os que fugiram para Miami eram cubanos abastados que pouco se importavam com a miséria do seu povo e hoje dançam de forma macabra, festejando a morte de quem melhorou a vida dos cubanos pobres. . Com certeza virão mudanças, mas vão encontrar um povo educado o que lhes dará grandes vantagens.
Essa análise é uma das mais lúcidas sobre o papel de Fidel Castro na história, a começar por lembrar-nos que o comunismo não era a sua intenção inicial senão a de libertar Cuba do jugo dos EUA, pelo menos na sua visão.Fidel foi acima de tudo um nacionalista.Um misto de bem e de mal, de verdades e de mentiras, mas puro autoritarismo.Todavia uma de suas verdades mais comoventes, foi a de lembrar ao mundo que dentre as crianças famintas não havia uma única cubana. Que Deus nos ilumine a todos.
Pode ser que a história o absolva, mas a terra fria vai absorvê-lo. Espero que de lá não saia.
Ainda bem que tiveste o cuidado de dizer"talvez a história não o absolva", pois é muito cedo para falar de como daqui pra frente será vista a biografia de Fidel, usar a luz da criticidade e fundamental...
Sim helio, humanizá-lo é a melhor medida.
Faltou citar que foram os EUA que o jogaram nesse caminho ao não aceitar uma postura independente, não era mesmo seu propósito inicial. A independência sim era para ele inegociável, e esse ponto Washington não negociou.
Acho que a história não o absolverá devido as consequências causada a um povo.
Discordo que na segunda metade do sec XX uma parcela considerável de intelectuais e da população visse o marxismo como algo viável. Esta nefasta experiência polÃtica, sempre foi defendida por uma parcela insignificante (apesar de ruidosa) da população. Embora eu não seja muito chegado a um maniqueÃsmo, não tem como deixar de classificar Fidel como um ditador criminoso, que mergulhou o povo cubano em décadas de sofrimento.
Será que seria possÃvel dar uma olhadela para a educação e a saúde brasileiras? Ou, quem sabe, no nÃvel de cidadania, ou de resultados em olimpÃadas? E nos nynca tivemos a brutalidade, a desumanidade de um embargo. Menos, filósofo!
Também discordo que Fidel deu aos cubanos saúde e educação. Na realidade ele deu saúde e ESCOLARIDADE. Não se pode confundir educação, que passa necessariamente em desenvolver as capacidades crÃticas dos alunos, com escolaridade. Decorar a cartilha de um ditador, não é muito diferente das escolas teológicas do islã.
Acho que o colunista se engana um pouco quando diz que Fidel se deixou cegar pela ideologia. Na verdade, Fidel não era marxista nem comunista, era fidelista, uma personalidade autoritária, patologicamente narcisista e sedento de poder absoluto. Fidel abraçou o marxismo e o socialismo porque percebeu que era a melhor maneira de manter o poder total e ainda ser considerado por muitos um benfeitor, um humanista. O marxismo foi para ele apenas um instrumento de manutenção do poder.
Fidel, foi uma desgraça, não só para Cuba mas para toda a AL, o maior fator de atraso do desenvolvimento da região. Todas as ditaduras militares que assolaram a AL na segunda metade do século 20, surgiram para combater as guerrilhas e a subversão de grupos fascinados pela revolução cubana, e que eram por ele financiadas com dinheiro de Moscou. Sem Fidel não teriam existido essas ditaduras e a região poderia ter usado seus recursos e energias para o verdadeiro desenvolvimento econômico e social.
Quando o muro de Berlim caiu, e o sistema soviético ruiu, Fidel, que não era bu rro, já sabia perfeitamente que o sistema era inviável e que as promessas do socialismo nunca se realizariam. Não abandonou o socialismo, ou a retórica do socialismo,porque sabia que se o fizesse teria que abrir mão do poder absoluto, que prezava, talvez mais que a própria vida; e sabia também que se o fizesse poderia acabar até preso, em vista da montanha de cri mes, exec uções e barba ridades que cometeu.
Ele vai pra galeria dos grandes facÃnoras.
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