Mariliz Pereira Jorge > Quem mandou transar? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Imagino o que aconteceria se a filha de um "moralista" fosse estuprada e, por vergonha, como acontece na maioria dos casos (90% deles), escondesse essa situação. Imaginemos que um ou dois meses depois descobre que está grávida. Imagine como seria: Pedir uma autorização judicial para abortar? Isso demoraria! Teria que provar o estupro... dois meses depois? Teria que reviver tudo, lembrar de tudo, remoer tudo... Talvez deixar a criança com o Estado ao nascer? Qual seria o futuro da criança?
Muito interessante a sua abordagem. Como você, sou contra o ato em si, mas criminalizar o aborto não é o caminho.Mães que tem como recorrer e pagar por uma clÃnica decente tem escolhas mais apropriadas e as demais morrem ou ficam estéreis. Creio que ao descriminalizar o aborto, quem é contrário ao procedimento PODE E DEVE oferecer ajuda psicológica, financeira e social a quem toma tal decisão tão desesperada e aflita. Como ajudamos se tudo ocorre à s escondidas e sem assistência? Acusar é fácil !
O melhor texto que li sobre a realidade da criminalização do aborto, homens, seus porcos inúteis, não condenem aquilo que não conhecem! Toda mulher merece respeito por suas escolhas quando decide o mal menor nesse caso, o que não significa que quem aborta possa ser comparada aqueles que maltratam, que espancam, que abusam, que matam e distorcem seus filhos com comportamentos nefastos, esses sim merecem a cadeia e o crime escrito na sua testa! PARABÉNS PELO ARTIGO!
Sou 100% contra o aborto,pois acho que a mulher tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo,mas não com a vida que está sendo gerada dentro dele fruto de uma relação carnal consentida ,na qual seu desejo,diversão e prazer podem ser exercidos livremente.Entretanto, a responsabilidade de gerar uma vida já conota uma responsabilidade acima das suas pretensões caso contrário pra que civilização e/ou leis?Para isso existe os anticonceptivos.Aborto, só nos casos em que a legislação permite.
Embora seja homem e tenha algumas convicções a respeito, acho que nada posso opinar porque não sou eu a sofrer todas as alterações no corpo, os mal-estares, as dificuldades quando chega o momento crucial e afinal, carregar um peso no abdome por 9 meses, com todas suas dores! Cabe a mulher e só a ela decidir o que fazer e se acontecer com uma menor ou incapaz, só outra mulher pode ajudar a resolver! Mariliz, acho que este tema deveria ser objeto de consulta popular onde só mulheres votariam!
Mais um texto triste! Imagino como é banal a vida de uma pessoa que resume sexo desta forma. Fique na sua banalidade enquanto eu defendo as crianças que estão morrendo por existirem banalidades como esta.
Perfeita. Também sou contra o aborto. Aliás, sou contra o sexo antes do casamento(para homens e mulheres). Só que não atiro pedradas em quem vai abortar:não criarei a criança, não sou a mãe e muito menos o pai.
Mesmo discordando de você, não deixo de respeitar a sempre contundente opinião. O argumento que se não houvesse nascimento não haveria muitos criminosos e pedintes, poderia ser dito que o contrario também é verdadeiro. Poderiamos não ter tido: Chaplins, Dickens, Mozarts, Jobs e Einstens e etc. O bem ou o mal não pode ser argumento para dizer quem tem ou não direito de nascer ou viver. Acho sempre interessante ver estas contradições , pró-aborto são contra pena de morte e vice-versa.
Por mais lamentável que seja, é melhor que uma vida seja interrompida do que ver uma criança sem condições de ter uma vida digna.
cabe unicamente a mulher. Ninguém deseja passar por isso e a lembrança deste ato será senão diária, para o resto de sua vida, uma marca e uma tristeza. Respeito e acolhimento é isso que elas precisam. Deste ponto de vista, achei o texto muito agressivo. Percebo que a intenção foi mesmo de chocar, e chacoalhar os repressores. Mas não sei bem...não creio que ajudou ou confortou essas mulheres, ou se até reforçou algum preconceito escondido por aÃ...Um pouco mais de amor, por favor, vai melhor...
Marliz. Fantástico sua abordagem sobre o tema. Sou 100 por cento a favor de que a mulher faça de seu corpo o que bem entender.
Não se trata de ser ignorante ou não, médico ou não, mas sim de procurar entender as posições contrárias e não simplesmente descartá-las simplesmente porque são divergentes da sua própria. Diálogo de surdos não leva a nada.
E se o pai quiser assumir o filho? Por estar dentro dela, o filho é só dela? Sou a favor do aborto, mas creio que não há nenhuma razão para colocar o limite em três meses. Por que não em 6 meses ou 8 meses? Em que ponto da gravidez a mulher deixa de ser dona do próprio corpo? No passado, quando o valor da famÃlia era muito mais forte, a mulher não era dona do próprio corpo. Os donos eram o marido, a famÃlia, a religião, etc. A sociedade ficou mais individualista e a mulher ficou dona do corpo.
"Por uma simples razão: porque a vida de outra pessoa não me diz respeito". Isso é exatamente o que os defensores do aborto querem fazer: tirar a vida "DE OUTRA PESSOA".
É isso, cada um tem cuidar da sua vida, não cabe o Estado dizer o que devo fazer, na minha individualidade, no meu corpo. Valores e crenças não podem ser impostos a força. As mulheres possuem o direito livre ao corpo.
Nas antigas sociedades de cacadores-coletores (e nas que ainda existem), assim como na maioria das civilizacoes que se organizaram nos ultimos 10 mil anos, o parto eh um assunto completamente feminino. A parturiente, suas parentes e demais mulheres eram as unicas autorizadas a participar do parto. O objetivo sempre foi o de proteger a parturiente e as mulheres em geral. "Pro-Choice" ou "Escolha livre" eh o padrao no comportamento humano.
Esse texto nada mais é do que uma enfileirada de estereótipos contra a posição contrária a da autora. Nada agrega a esse debate, tão sério e tão complexo em suas ramificações éticas, cientÃficas, sociais e religiosas.
Falar em "ramificações religiosas" já causa arrepios. Mais uma vez a religião querendo ordenar a sociedade pluralista. Mandem os religiosos rezar em suas igrejas e seguir os próprios dogmas sem interferir na vida de outrem! Como se ferram para seguir os dogmas que nem sabe de onde saÃram (acreditam em algum profeta ensandecido que diz que foi uma divindade que mandou agir assim) querem que os não crentes se ferrem da mesma forma que eles.
Esse texto nada mais é do que uma enfiada de estereótipos contra a posição contrária a da autora. Nada agrega a esse debate, tão sério e tão complexo em suas ramificações éticas, cientÃficas, sociais e religiosas.
Pois não é, não, sr. Já ouvi até médico dentro de hospital falando exatamente isso! E o sr, nunca ouviu alguém dizer isso, por mais ignorante q seja??.
O tabu do sexo gerou consequências terrÃveis a respeito de uma atividade natural do ser humano. Há que se conhecer as leis que regem a natureza incluindo as condições em que se da a geração, a encarnação e o nascimento. A educação e preparo para a vida tem de incluir esse a aprendizado e a inerente responsabilidade de conhecedores ou não das leis da Criação.
O problema do texto é que tem uma visão estereotipada de quem pensa diferente e é contrário ao aborto. Ser contra significa ser reacionário, reprimido, intrusivo, etc. A questão do aborto é uma das mais divisivas que existem. E residem num só ponto. Quando começa a pessoa? As visões de mundo de cada um definem de uma forma ou de outra a questão. Pluralismo é isso. O outro não é mau ou perverso porque pensa diferente de mim.
Nasça mulher e volte para opinar, garanto que não escreveria o que escreveu.
A questão é complexÃssima. Só um reparo: um feto, após um intervalo muito curto da concepção (poucos dias, ou mêses) não é o corpo ou a vida da própria mulher. É uma outra vida. A responsabilidade pelo que fizeram, é claro, é do homem e da mulher. Complicado de fazer valer em um mundo machista. Descartar um feto para se livrar de um incômodo é muita baixeza. Indigna do ser humano.
Digno é deixar essa mulher enfiar uma agulha no útero, ter uma infecção e morrer, ora parem de hipocrisia. Como alguém já disse antes, se quem engravidasse fosse o homem, o aborto seria dogma religioso ordenado por deus e direito constitucional!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mariliz Pereira Jorge > Quem mandou transar? Voltar
Comente este texto