Opinião > Derrubar os juros Voltar
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Há mais de seis meses no Governo e até agora nenhum plano sério, seguro e confiável foi apresentado para tranquilizar e incentivar os setores produtivos para auxiliar no combate à recessão. Reputo incompetência administrativa e também irresponsabilidade colocar a culpa alhures. Basta incrementar acordos comerciais com outros paÃses e não só EUA por causa do Trump. Para isto existem Órgãos Oficiais, inclusive o Itamaraty, desde que o Presidente saia do casulo e coragem para autorizar, ou não?
É incrÃvel que a Folha continue a falar em busca de credibilidade. Há décadas os juros são altos e isso nada tem a ver com credibilidade, mas com a adoção de polÃticas deliberadas de concentração de renda. Quem mexe nisso leva golpe. O corte indiscriminado de gastos da PEC vai diminuir a receita e piorar a situação. Vão , então, defender uma reforma da Previdência contra os mais pobres. Quem não tem crédito é a imprensa, que fala como empresário, e não como jornalista. Falta independência!
Conter importações via juros elevados em vez do cambio reajustado da nisso. Além da administração falha e corrupta, ha também a ser considerada a atual situação da produção e distribuição globalizada. Diante dos desequilÃbrios criados a de globalização vai se insinuando como a alternativa para equilibrar produção, comercio, empregos e consumo. Ha muitos interesses a serem confrontados.
Muito bom editorial. O JSB entrou no jogo. Os juros eram para estar em 5%. Foi a elevação deles a partir de 2013 que colocou nossa economia na depressão em que se encontra. R$2,5 trilhões de perdas e milhões de empregos. A projeção para 2017 é queda de mais 3% e desemprego em 14%. HorrÃvel. Precisamos seguir Friedman e Keynes, ou seja, expandir a base monetária reduzindo os juros e aumentar a demanda agregada desvalorizando o câmbio. E ser honesto com o laissez-faire: inflação de mercado.
Este editorial é um desserviço! Pressionam o BC a baixar os juros sem respaldo técnico, a exemplo do que foi feito em Dilma resultando na perda do controle da inflação e de sua credibilidade. A cautela adotada pelo BC se justifica pois as contas públicas não estão equilibradas, vivemos uma crise Institucional - que compromete as reformas fiscais necessárias - além do efeito Trump que está gerando dúvidas. Portanto uma queda forçada dos juros só irá contribuir para aumentar as incertezas!
Isso que você escreveu aà Francisco, é uma grande baboseira, a única coisa que reagiu foi a inflação, como era previsÃvel. Quanto aos preços administrados, arbitrário era seu controle não é? Arbitrário e estúpido, porque além de quebrar a Petrobras, desestruturou todo o setor elétrico, esses são os fatos. E comparar os EUA com o Brasil é coisa de mente indigente, as possibilidades de financiamento dos EUA são infinitamente superiores à s nossas; não é porque eles podem que nós também podemos.
Suas informações são incorretas. Quando Dilma baixou a selic o PIB começou a reagir, mas após pressão dos credores imorais, ávidos por juros, o governo cedeu imoralmente, aumentando os juros, fazendo o PIB cair. A inflação se deu em função do aumento arbitrário dos preços adminstrados, onde só no setor elétrico a alta foi de mais de 50% e também em função da queda da produção de alimentos de base. Saiba: Os EUA baixaram os juros para 0,25% após a crise de 2008, assim como os paÃses desenvolvidos
Os dois editoriais de hoje estão bastante polêmicos! Embora enxergando diferentemente a necessidade de leis severas na área de corrupção e entendendo que a inflação é, sempre, um pesadelo, admiro a objetividade dos seus textos. Sou fã da Folha!
O governo atual segue a cartilha do mercado, ou seja, conservar o M4 (agregado monetário amplo) e para isso, provoca, deliberadamente, a deterioração profunda do trabalho, escravizando a sociedade para o pagamento de juros extorsivos e conversão do agregado monetário ampliado que está em reais para dólares, visto que a dÃvida pública, apesar de se dizer interna, tem uma grande parcela de credores estrangeiros.
O governo faz toda essa jogada através da redução das importações e a retração do consumo interno, via redução proposital da renda agregada (PEC 55 e baixo reajuste do salário mÃnimo), e na outra ponta o aumento das exportações, por meio do aumento da competitividade baseada em trabalho altamente desvalorizado, quase escravo. Essa é a real intenção do mercado e desafio qualquer doutor em economia a contra argumentar.
Concluindo, o Congresso Nacional está, deliberadamente, escravizando e traindo o povo brasileiro. O poder no Brasil não emana mais do povo, mas sim de credores imorais que dão as cartas no Congresso Nacional.
O problema se chama "herança". Lula, ao escolher a chapa Dilma/Temer Lulia para sua sucessão em 2010, estava correta, visto que no seu governo havia dado ao PMDB a direção da Transpetro, via Sérgio Machado, com seus frutos repartidos entre os integrantes do velho partido. O mercado, isto é, a economia, segue atentamente o comportamento governamental. A queda dos ministros Calero e Geddel mostra como é a maneira PMDB de governar. Pergunto: quem vai confiar?
Deixem o Banco Central trabalhar, começam a pressionar pela queda dos juros antes da hora ideal, vamos acabar sem resolver o problema da inflação e sem promover o crescimento. Dilma baixou os juros de maneira voluntarista para promover o crescimento e o que cresceu foi apenas a inflação, o PIB continuou estagnado. A desgraça do Brasil é o imediatismo, querer tudo ao mesmo tempo agora, não têm paciência para esperar a hora certa de fazer as coisas.
Já respondi às suas asne iras no seu comentário ao texto de Ricardo Carvalho, que é igual a esse, veja lá.
Amigo, suas afirmações são totalmente erradas. Quando Dilma baixou a selic o PIB começou a reagir, mas após pressão dos credores imorais, ávidos por juros pressionaram o governo, esse cedeu imoralmente, aumentando novamente os juros, fazendo o PIB cair novamente. O que os EUA fez na crise de 2008? Baixou os juros básicos, correspondente a Selic no Brasil, para 0,25% ao ano. Era isso que o governo deveria fazer, mas prefere sacrificar as famÃlias para que o credores possam lucrar ainda mais.
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