Há uma falsa polêmica legal neste assunto. A constituição tem o capítulo direitos da pessoa humana. E isso é depois que naace. Durante a gestação é a mãe que é protegida, isso protege o feto. A sociedade defende que quem não quer ter filhos os tenha e depois os rejeita. Defendem negar até a prevenção da gravidez e a educação sexual. Deve-se fornecer meios para evitar o aborto que é terrível para quem o faz, e se necessário deve ser feito com segurança e apoio inclusive psicológico.

A pergunta correta a se fazer é: Quando o feto deixa de ser parte da mãe e passa a ser um ser independente. Há várias maneiras de ver esse assunto mas qual é a correta? Até do ponto de vista biológico é um assunto controverso. Pode-se definir que é quando ocorre a fecundação do óvulo (então a pílula do dia seguinte é um aborto) ou quando o ser começa a ter consciência de si (provavelmente quando os neurônios se formam, 3 meses). Assunto complexo mas não insolúvel a luz da razão.

Liberdades individuais é um caminho futurista e moderno. O complicado é definir onde acaba a liberdade individual e começa a liberdade do próximo. Se a sociedade vivesse a luz da razão seria relativamente fácil defini-la, mas sabemos que na verdade o que domina os pensamento da massa é o sentimento. Entramos em uma guerra de visões sobre o que é o correto, principalmente, quando a religião entra no meio. Provavelmente estamos caminhando para trás nesse momento.