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  1. Marco Antonio Silveira

    Estou quase comovido com esse editorial que pede mais "comedimento" para que a "crise política" não se amplie. Tenho dúvidas se o editorialista realmente acredita nisso. Não há simples "crise política"; há uma desagregação acelerada das instituições democráticas, iniciada desde o momento em que congressistas, apoiados por empresários, inclusive da imprensa, acharam por bem derrubar uma presidente sem justificativa sólida. Agora, aberta a caixa de ferramentas, tem golpe e casuísmo toda semana.

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  2. LUIZ RUIVO FILHO

    Sr. Editor, com respeito qual o adjetivo correto para quem comete crime? Então a crise começou com a recusa do criminoso Renan Calheiros, apoiado pela Mesa Diretora, "em descumprir ordem judicial" e, depois, debochou "que ordem judicial cumpre-se", divulgado por este prestigioso Jornal. A Lei da Ficha Limpa não serve de parâmetro "porque houve adesão de parlamentares" E NÃO a descaracterização e desqualificação do objeto no Projeto Anti-Corrupção pretendida pelos envolvidos "em causa própria".

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  3. arnaldo feitoza

    Na raiz de tudo esta o Congresso, legislando vergonhosamente em causa propria e contra o desejo popular anticorrupção. Tal qual crianças birrentas que acham poder tudo e tem suas orelhas puxadas. Ninguem é a favor de puxar orelhas, salvo se a criança for birrenta.

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  4. Cloves Oliveira

    O que vale para Juiz de futebol também vale para Juiz do STF: quanto mais discreto melhor.

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  5. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Discordo. Em momentos complexos é necessário usar o bom senso. Individualmente estes ministros têm tido mais bom senso do que as decisões coletivas. Marco impediu que Renan passasse as leis anti-corrupção distorcidas e agora o Fux fez o mesmo. Legislativo está legislando em interesse próprio. Cabe ao STF impedir estas práticas. Fugir destes conflitos seria covardia e nos colocaria em situação muito mais complicada. Imagine se as distorcidas leis já estivessem nas mãos do MT para aprovação...

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  6. Ricardo Ferreira

    Excelente editorial. No atual cenário de intensos debates políticos, hoje em dia qualquer ponderação que se faça, é rapidamente confundido com algum tipo de apoio a corrupta classe de políticos do país. É óbvio que a questão aqui é a discussão do equilíbrio e independência entre poderes. A teoria do Estado, bem como nossa Carta magna, é bastante clara quanto a isso, e o excesso de voluntarismo do Supremo, realmente só serve (no momento) para o agravamento das tensões.

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  7. Mauro Tadeu Almeida Moraes

    Este Congresso, presidido por Renan e Maia, e capitaneado por um conjunto de parlamentares envolvidos em escândalos e corrupção, e, ainda, que formam a maioria nas casas, não há como dar credibilidade. Nesta situação, em que o nós, povo, nos vemos desprotegidos e agredidos, como e a quem podemos recorrer?

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  8. Sérgio Filho

    As declarações do editorial são fundamentadas, mas como sair da situação em que o legislativo está legislando por estar ele próprio envolvido em questões legais? Como resolver esse claro conflito de interesses? O problema está escancarado. Nada se pode fazer a respeito? Somos obrigados a ver e pagar pelo jogo, assim, sem mecanismos legais para se preservar democraticamente a integridade da República? Lembra a situação de quem deixou o amigo afogar-se porque a placa dizia "proibido nadar".

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    1. Ricardo Ferreira

      Pois é, mas pergunto. Quem determina o momento correto da "intervenção", e em que medida ela deve ser tomada? Quem outorgou tal "poder" a esta pessoa? Como saber que esta intervenção está de acordo com o que a população realmente acha correto? Então temos um problema de legitimidade. Este Congresso que está aí (e eu concordo que legisla em interesse próprio) tem a legitimidade das urnas. Felizmente temos eleições periódicas, com voto universal, é é nesse momento que devemos "intervir".

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