Luiz Felipe Pondé > A política do cidadão narcisista é a negação do constrangimento do desejo Voltar
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Excelente, como sempre!!! Penso que ainda se vê a saÃda do narcisismo quando se tem um filho, continuidade sua, portanto, continuidade de narcisismo, para amar. Com a consciência da realidade concreta, crua e realista do mundo (saÃda da fase neurótica infantil), onde se vê os afetos lÃquidos, fazer um investimento de afetos tem um custo muito alto de energÃa, sem garantÃa alguma. Investir, portanto, tem que ser muito criterioso para onde se tem alguma probabilidae de retorno.
Afinal, a proposta de Nietzsche de um super-homem triunfou?
Pondé, perdoe-os pois eles não sabem o que fazem.
Professor Luiz Felipe Pondé, seu artigo 'Momento suicida', com a sinceridade de quem lecionou na área, nada fica a dever a textos similares de Heidegger e Freud. Parafraseando o autor de 'Ser e Tempo', hoje em dia o homem não é mais o Ser-aà (Da-sein), mas o Eu-aà (Da-Ich). Sobre o imperativo categórico do cidadão do narcisismo, o que vale, de fato, é o afeto e não o culto do eu. Sinto o fim próximo do afeto humano a dominação da massa (v. Baudrillard). Obrigado, Mestre.
O que é ser narcisista? O narcisismo tem uma escala como a homossexualidade; como definir se estou num grau que me ponha na turma dos narcisistas? As pessoas do meio midiático são narcisistas? Me considero, levemente narcisista, porém não me enquadro no estereótipo pintado pelo autor. Narcisismo no Brasil é privilégio de poucos; mais comum mulheres humildes de baixa instrução com 4 filhos em média, lutando pela sobrevivência.
Ou a releitura do ideal grego de "unidade na adversidade, permanência na mutação" : fim em si mesmo, até o fim.
Pondé, vc é um Narcisista dissimulado!
Parabéns Pondé!
SaÃmos do "Universo AmbÃguo" e entramos no "Universo Umbigo".
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