Vinícius Torres Freire > Imposto novo com picolé e Nutella Voltar
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O grande imposto novo é a reforma da previdência. É só considerar que pelas regras de transição, uma grande quantidade de pessoas que receberia sua aposentadoria nos próximos anos vai esperar um pouco mais. Esses meses ou anos a mais, podem ser considerados como um imposto que essas pessoas pagam no valor total dos benefÃcios que elas receberiam. Acho correto, porque poupa os mais pobres, que só trabalham parte do tempo de carteira assinada, e já se aposentam hoje por idade, aos 65 anos.
O grande problema que temos é: Como confiar nas ações do governo? Pagamos um grande percentual de impostos, mas não vemos resultados. Não é possÃvel comparar com os impostos de outros paÃses.
Tenho um cunhado que vive nos arredores de Chicago, numa região de classe média alta e que paga de IPTU por ano de cerca de R$28.000,00 ao câmbio atual. Vivo numa região de classe média alta no interior de São Paulo e pago um IPTU anual de R$1.400,00 com renda idêntica ou maior ao do meu cunhado americano. Conclusão: nossos impostos não são altos, são injustos.
E o pior é que, pode crer, seu cunhado paga mais imposto de renda como pessoa fÃsica, uns 33% talvez, enquanto V só paga 27,5%.
Aqui os de baixa renda não pagam impostos. Como não existe nada de graça, os que tem uma renda um pouco maior paga pelos isentos. Por isso os impostos aqui é muito caro para o cidadão de classe média baixa
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