Vinícius Torres Freire > A besteira do brioche do Temer Voltar
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O articulista gastou muito para dizer pouco. Uma sugestão de cardápio para a aeronave presidencial: barrinhas de cereal, batatinhas e água mineral. Está de bom tamanho para a competência demonstrada pelo presidente em exercÃcio até o momento.
Parece que o autor pertence à Casa Grande, desdenhando qualquer opinião da senzala, onde me incluo. Quando viajo de avião, à s minhas custas, recebo água e café, quando muito. Se quiser mais, eu que pague. Pagamos para a Casa Grande, alimentação, combustÃvel, carros, funcionários, etc. e tudo é significativo! Assistam "The crown" e verão nossos polÃticos retratados na monarquia.
Não concordo com o colunista por desdenhar a indignação frente aos gastos alimentares do avião do Temer. Temer está impondo à população mais pobre um dos pacotes econômicos mais perversos da história deste paÃs. As comidas saboreadas no avião se comparadas com o que a população atingida pelo pacote econômico perverso consome, são iguarias inatingÃveis. Quem impõe pão e água ao povo, tem que dar o exemplo,sim. Portanto,pão e água para Temer, sim e não é a toa que ele voltou atrás.
O dinheiro público deve ser respeitado sempre não importa se o valor é grande ou pequeno, mania do Brasileiro de querer justificar um erro por outro erro.
Tudo bem! Procede, numas! Estamos falando apenas das comidinhas dos aviões presidenciais. Se somarmos todas as outras "ninharias", todas as incontáveis picuinhas da administração pública quanto daria? Não resolve o deficit público mas representa uma cota do sacrifÃcio exigido do povo mais pobre! Alguém pode explicar por que todos os governantes de vários nÃveis precisam morar em palácios? Em SP temos o Palácio dos Bandeirantes, em BrasÃlia o Palácio da Alvorada! Elegemos reis? Quanto custa tudo
Não se trata de um concurso de contas e valores para saber o que tem maior ou menor peso. Trata-se de um gesto simbólico de quem está exigindo sacrifÃcios absurdos da população. Que outras despesas desnecessárias, maiores ou menores, como algumas citadas pelo jornalista, sejam também cortadas
...é que deu errado. Quebrou o "baratinho" do comprador e dos assÃduos caronas.
Primeiro comentário lúcido sobre o diz-que-diz-que dessa compra de lanches. O pedido seguiu o padrão do que sempre se comprou nos governos anteriores, sem que se fizesse disso um escarcéu e foi tratado pela imprensa como se tivesse sido assunto analisado e autorizado pelo presidente. Enquanto a imprensa "séria" repercute essas fofocas de rede social e blogs de segunda, deixa de fazer investigações sobre assuntos relevantes.
Claro que não é necessário entrar em detalhes tolos, como a qualidade das marcas escolhidas para a comida presidencial, mas em qualquer paÃs sério do mundo nenhum polÃtico desfruta das regalias que eles têm aqui. Em paÃses escandinavos os representantes ganham piso semelhante ao de trabalhadores comuns e pagam do próprio bolso por seu transporte e moradia, bem como a famÃlia real anda até de bicicletas pelas ruas.
É sempre bom colocar as coisas nas devidas proporções. Debruçaram sobre a lista de compras com volúpia zombeteira, como se ela fosse um crime de lesa pátria. Analisaram os itens com lupa, fazendo digressões profundas a respeito do sorvete, das entradas, dos comes e bebes. Filosofaram sobre a austeridade e a necessidade do exemplo. Esqueceram do custo absurdo (e que agora pagamos) de um desastre econômico provocado por uma mistura insana de incompetência e corrupção. /Claudia.
Não é só o valor, mas o exemplo.
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